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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Liga Sagres: Clássico F.C. Porto - Benfica deixa tudo na mesma

F.C. Porto e Benfica não foram além de um empate (1-1) no jogo mais esperado da 17ª Jornada da Liga Sagres, disputado esta noite no Estádio do Dragão.

Este resultado continua a deixar as duas equipas separadas por apenas 1 ponto, mas agora mais afastadas do Sporting, que perdeu nesta ronda com o Sp. Braga.

Crónica do Jogo:

Quando toda a gente esperava um clássico decisivo, F.C. Porto e Benfica não conseguiram mais do que uma igualdade, castigando o fraco desempenho dos portistas e a falta de ambição dos "encarnados".

Jesualdo Ferreira e Quique Flores promteram grandes alterações nos seus "onzes", mas os jogadores que entraram em campo eram aqueles que já se esperavam.

A primeira parte foi muito mal jogada, com lances a disputarem-se a meio campo, muita luta pela posse de bola e raras oportunidades de golo.

Apenas 2 remates de Hulk e alguns cruzamentos de Katsouranis fizeram quase a totalidade da história dos primeiros 45 minutos. Quase, porque já nos descontos, e quando toda a gente esperava pelo intervalo, Yebda dá um pontapé na monotonia e marca o primeiro golo da partida.

Depois do intervalo as equipas vieram mais retraídas. O F.C. Porto não se balanceava no ataque, com medo de sofrer mais um golo, enquanto os "encarnados" estavam satisfeitos com a vantagem no marcador, e não viam o porquê de atacar.

À medida que os pupilos de Jesualdo Ferreira iam vendo um Benfica mais na defensiva, começavam a acreditar que seria possível saírem do Dragão com outro resultado.

Mas a pontaria de Hulk, Lisandro Lopes, Lucho Gonzalez e companhia estava desafinada, e todos os remates dos portistas saíam ao lado ou por cima da baliza de Moreira.

O nervosismo ia-se adensando no espírito dos jogadores portistas de tal maneira, que Raul Meireles teve de ser substituído devido às muitas entradas duras e reclamações que fazia com tudo e com todos, mesmo sabendo que já tinha um cartão amarelo.

Aos 71 minutos cai do céu, ou melhor, do apito do árbitro um calmante para as hostes portistas: um penalty, que não existiu.

Num ataque pela esquerda, Lisandro Lopes entra dentro da grande área, passa por Yebda e atira-se para o chão, levando ao engano Pedro Proença que apontou, de pronto, a marca da grande penalidade.

Chamado a marcar, "Licha" não falhou e os espectadores nas bancadas do Estádio do Dragão começaram a respirar de alívio, pois já se vislumbrava no horizonte uma derrota com o velho rival.

Até ao apito final não houve mais nada digno de registo, a não ser alguns cânticos menos bonitos de ambas as claques.


Este empate deixa tudo na mesma em relação à classificação dos dois primeiros, mas permite ao Benfica obter vantagem sobre o F.C. Porto, em caso de igualdade pontual, já que os "encarnados" foram os primeiros a marcar em ambos os empates por uma bola (o desta noite e o da 1ª volta no Estádio da Luz).


Jornalista: João Miguel Pereira