Benfica vence Sp. Braga e regressa à liderança da Liga Sagres
O Benfica regressou às vitórias na Liga Sagres, ao derrotar o Sp. Braga por 1-0, em jogo a contar para a 14ª Jornada da principal prova do futebol português.
Com este resultado, os "encarnados" cumprem a tradição (os bracarenses nunca venceram no Estádio da Luz) e regressam ao primeiro lugar, agora na companhia do velho rival Sporting.
Crónica do Jogo:
A partida não se antevia fácil para o Benfica e a resposta inicial dos jogadores do Sp. Braga fazia tremer os espectadores sentados nas bancadas da Luz, que começaram a pensar que aquela seria mais uma noite negra e de sofrimento.
Quique Flores não correu o mesmo erro que tinha feito em Guimarães para a Carlsberg Cup e, "mandou" Balboa para a bancada colocando no seu lugar Ruben Amorim. Além desta alteração, o técnico espanhol apostou em Moreira para defender as redes, depois de ter feito uma péssima exibição na Trofa, e de ter ficado de fora no jogo da Taça da Liga.
Só aos 11 minutos é que acontece o primeiro lance digno de registo: Katsouranis (mais uma bela exibição) faz um excelente passe para Suazo, que vendo Eduardo um pouco adiantado, coloca a bola em arco, por cima do corpo do guarda-redes, mas este consegue esticar o braço e afastar o esférico pela linha de fundo.
Depois de alguns minutos de completo equilíbrio, os visitantes têm a sua melhor oportunidade: aos 29 minutos, na sequência de um pontapé de canto, Alan cabeceia para a baliza, mas Moreira estava atento e evita o primeiro golo da partida.
Aos 44 minutos, é quando já toda a gente esperava pelo intervalo, surge o primeiro "caso" do jogo: Ruben Amorim marca o livre directo, a bola é enviada para a grande área e David Luiz, de cabeça, põe a bola no fundo das redes. Apesar dos árbitros (principal e auxiliar) estarem bem colocados não viram que o defesa "encarnado" aproveitou-se de uma posição de fora-de-jogo para inaugurar o marcador.
Pouco depois, Paulo Baptista mandava todos para os balneários, enquanto nas bancadas os adeptos de ambas as equipas berravam: os do Benfica entoavam a já famosa canção "SLB, SLB, Glorioso SLB"; já os bracarenses "cantavam" a não menos "famosa" "Gatuno, rua, fora com o árbitro".
A segunda parte começa com mais um lance duvidoso: aos 55 minutos, Di Maria faz uma grande jogada pelo lado esquerdo, entra dentro da grande área, passa por Mossoró, adianta um pouco a bola e cai no chão. O árbitro assinala grande penalidade, mas nas imagens televisivas percebe-se que não há nenhuma carga ilegal sobre o jogador argentino. Suazo assumiu a responsabilidade de marcar o "castigo máximo" e de "matar" o jogo, mas Eduardo voltou a negar a festa do benfiquista ao defender o remate dos 11 metros.
A partir daqui, o Sp. Braga pega na partida e passa a domina-la completamente, perante a apatia generalizada dos jogadores "encarnados".
Aos 68 minutos, e já com os bracarenses "instalados" no meio-campo benfiquista, Matheus corre desenfreadamente pela esquerda, entra dentro da grande área, ganha a linha de fundo, e quando tenta passar por Luisão, este toca nas pernas do adversário e a bola perde-se pela linha de fundo. Paulo Baptista mandou marcar pontapé de baliza, mas não se percebe porquê: se considerasse falta teria que marcar grande penalidade, se não considerou falta, haveria lugar à marcação de um canto, já que Luisão foi claramente o último jogador a tocar na bola antes desta sair.
A 10 minutos do fim, o quarto "caso" da partida: na sequência de um pontapé de canto, a bola é enviada para a grande área e, quando Alan se prepara para cabecear é puxado por um braço caindo "redondamente" no relvado. No entanto, Paulo Batista mandou seguir o jogo, tomando uma atitude idêntica à da referida anteriormente, ou seja, estranha, pois ao não considerar falta teria que mostrar um cartão amarelo ao jogador bracarense por simulação de grande penalidade.
Mesmo assim, o Sp. Braga poderia ter saído da Luz com um resultado positivo, se aos 85 minutos, o colombiano Renteria tivesse acertado com as redes de Moreira, ao surgir isolado frente ao guardião benfiquista.
Num jogo em que a sorte e o azar contam, o Benfica teve a felicidade de encontrar um árbitro que fez uma péssima exibição e influenciou o resultado final, prejudicando claramente a formação de Jorge Jesus, que no final da partida afirmou que "em Portugal, um clube pequeno não pode ser campeão porque eles [árbitros] não deixam".
Jornalista: João Miguel Pereira
Crónica do Jogo:
A partida não se antevia fácil para o Benfica e a resposta inicial dos jogadores do Sp. Braga fazia tremer os espectadores sentados nas bancadas da Luz, que começaram a pensar que aquela seria mais uma noite negra e de sofrimento.
Quique Flores não correu o mesmo erro que tinha feito em Guimarães para a Carlsberg Cup e, "mandou" Balboa para a bancada colocando no seu lugar Ruben Amorim. Além desta alteração, o técnico espanhol apostou em Moreira para defender as redes, depois de ter feito uma péssima exibição na Trofa, e de ter ficado de fora no jogo da Taça da Liga.
Só aos 11 minutos é que acontece o primeiro lance digno de registo: Katsouranis (mais uma bela exibição) faz um excelente passe para Suazo, que vendo Eduardo um pouco adiantado, coloca a bola em arco, por cima do corpo do guarda-redes, mas este consegue esticar o braço e afastar o esférico pela linha de fundo.
Depois de alguns minutos de completo equilíbrio, os visitantes têm a sua melhor oportunidade: aos 29 minutos, na sequência de um pontapé de canto, Alan cabeceia para a baliza, mas Moreira estava atento e evita o primeiro golo da partida.
Aos 44 minutos, é quando já toda a gente esperava pelo intervalo, surge o primeiro "caso" do jogo: Ruben Amorim marca o livre directo, a bola é enviada para a grande área e David Luiz, de cabeça, põe a bola no fundo das redes. Apesar dos árbitros (principal e auxiliar) estarem bem colocados não viram que o defesa "encarnado" aproveitou-se de uma posição de fora-de-jogo para inaugurar o marcador.
Pouco depois, Paulo Baptista mandava todos para os balneários, enquanto nas bancadas os adeptos de ambas as equipas berravam: os do Benfica entoavam a já famosa canção "SLB, SLB, Glorioso SLB"; já os bracarenses "cantavam" a não menos "famosa" "Gatuno, rua, fora com o árbitro".
A segunda parte começa com mais um lance duvidoso: aos 55 minutos, Di Maria faz uma grande jogada pelo lado esquerdo, entra dentro da grande área, passa por Mossoró, adianta um pouco a bola e cai no chão. O árbitro assinala grande penalidade, mas nas imagens televisivas percebe-se que não há nenhuma carga ilegal sobre o jogador argentino. Suazo assumiu a responsabilidade de marcar o "castigo máximo" e de "matar" o jogo, mas Eduardo voltou a negar a festa do benfiquista ao defender o remate dos 11 metros.
A partir daqui, o Sp. Braga pega na partida e passa a domina-la completamente, perante a apatia generalizada dos jogadores "encarnados".
Aos 68 minutos, e já com os bracarenses "instalados" no meio-campo benfiquista, Matheus corre desenfreadamente pela esquerda, entra dentro da grande área, ganha a linha de fundo, e quando tenta passar por Luisão, este toca nas pernas do adversário e a bola perde-se pela linha de fundo. Paulo Baptista mandou marcar pontapé de baliza, mas não se percebe porquê: se considerasse falta teria que marcar grande penalidade, se não considerou falta, haveria lugar à marcação de um canto, já que Luisão foi claramente o último jogador a tocar na bola antes desta sair.
A 10 minutos do fim, o quarto "caso" da partida: na sequência de um pontapé de canto, a bola é enviada para a grande área e, quando Alan se prepara para cabecear é puxado por um braço caindo "redondamente" no relvado. No entanto, Paulo Batista mandou seguir o jogo, tomando uma atitude idêntica à da referida anteriormente, ou seja, estranha, pois ao não considerar falta teria que mostrar um cartão amarelo ao jogador bracarense por simulação de grande penalidade.
Mesmo assim, o Sp. Braga poderia ter saído da Luz com um resultado positivo, se aos 85 minutos, o colombiano Renteria tivesse acertado com as redes de Moreira, ao surgir isolado frente ao guardião benfiquista.
Num jogo em que a sorte e o azar contam, o Benfica teve a felicidade de encontrar um árbitro que fez uma péssima exibição e influenciou o resultado final, prejudicando claramente a formação de Jorge Jesus, que no final da partida afirmou que "em Portugal, um clube pequeno não pode ser campeão porque eles [árbitros] não deixam".
Jornalista: João Miguel Pereira
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