Taça Uefa: Benfica perde com Metalist e fica "feito num oito"
O Benfica perdeu, esta noite no Estádio da Luz, com o Metalist por 1-0, em jogo a contar para a 5ª e última Jornada da Fase de Grupos da Taça Uefa.
Com este resultado, os "encarnados" ficam afastados da 2ª maior prova do futebol europeu, e vivem uma semana de pesadelo, pois já no passado sábado tinham sido eliminados da Taça de Portugal, pelo Leixões.
Crónica do Jogo:
O Benfica precisava de viver uma noite de sonho para continuar na Taça Uefa, ou seja, teria que vencer o Metalist por 8-0 e esperar que em Atenas houvesse um empate a zero entre o Olympiakos e o Herta Berlim.
Como Quique Flores é realista e não acredita em "milagres", o treinador aproveitou o jogo para "rodar" alguns jogadores menos utilizados, como foi o caso de Óscar Cardozo, que durante esta semana tinha reclamado que deveria jogar mais.
E, nesta noite, precebeu-se porque é que o "timoneiro encarnado" normalmente não coloca em campo Binya, Urrtaviscaya, Yebda, Balboa, entre outros. Com estes jogadores, o Benfica não "tem" futebol, tem sim, um grupo de rapazes a darem uns pontapés numa bola.
Em relação ao jogo propriamente dito podemos dizer que nos primeiros 15 minutos não houve nada digno de registo, apenas umas bolas pelo ar e nada mais.
Dos 15 aos 30 minutos houve um remate de Fellipe Bastos, que passou muito longe da baliza dos ucranianos, uma "bomba" de Urreta que "explodiu" na barra, e um cartão amarelo a um jogador dos visitantes por falta dura sobre Binya.
No último quarto-de-hora antes do intervalo, Yebda imitou os seus companheiros, e também atirou a bola para a bancada, enquanto Quique Flores, do banco, tentava explicar que o objectivo era meter a bola dentro da baliza.
Na segunda parte tudo se alterou, porque os ucranianos começaram a sair da "toca", e o Benfica trouxe outra velocidade ao jogo: na primeira parte era devagar ou devagarinho, agora era parado.
Ainda assim, Cardozo teve três oportunidades para inaugurar o marcador, mas na primeira atirou fraco para defesa fácil do guardião ucraniano, nas segunda rematou às malhas laterais, e na terceira atirou ao poste. Foi pena o jogo não ter durado mais um pouco, pois à quarta tentativa talvez o paraguaio marcasse.
A meio do segundo tempo, Nuno Gomes recebe uma "prenda" da equipa ucraniana (fica apenas com o guarda-redes do Metalist pela frente), mas, como é Natal, resolve retribuir o presente e atira a bola para a bancada.
Nos últimos dez minutos, Quique Flores ainda lançou Balboa e Di Maria (de regresso após longa paragem, devido a lesão), mas o jogo continuou igual.
Nas bancadas os (poucos) adeptos "encarnados" pensavam que pior não podia ser, mas estavam completamente enganados, e para provar isso, aos 85 minutos, Rykun marcou o golo que põe o Metalist no primeiro lugar do Grupo B.
Durante o jogo, Quique Flores não viu 8 golos, mas no final da partida viu muito mais do que 8 lenços brancos, acompanhados por mais do que 8 enormes assobiedelas.
Ah! Já nos esqueciamos. Mesmo que o Benfica tivesse marcado 8 tentos, continuaria de fora, pois em Atenas o Olympiakos "brindou" o Herta Berlim com 3 golos sem resposta.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: A Bola

Crónica do Jogo:
O Benfica precisava de viver uma noite de sonho para continuar na Taça Uefa, ou seja, teria que vencer o Metalist por 8-0 e esperar que em Atenas houvesse um empate a zero entre o Olympiakos e o Herta Berlim.
Como Quique Flores é realista e não acredita em "milagres", o treinador aproveitou o jogo para "rodar" alguns jogadores menos utilizados, como foi o caso de Óscar Cardozo, que durante esta semana tinha reclamado que deveria jogar mais.
E, nesta noite, precebeu-se porque é que o "timoneiro encarnado" normalmente não coloca em campo Binya, Urrtaviscaya, Yebda, Balboa, entre outros. Com estes jogadores, o Benfica não "tem" futebol, tem sim, um grupo de rapazes a darem uns pontapés numa bola.
Em relação ao jogo propriamente dito podemos dizer que nos primeiros 15 minutos não houve nada digno de registo, apenas umas bolas pelo ar e nada mais.
Dos 15 aos 30 minutos houve um remate de Fellipe Bastos, que passou muito longe da baliza dos ucranianos, uma "bomba" de Urreta que "explodiu" na barra, e um cartão amarelo a um jogador dos visitantes por falta dura sobre Binya.
No último quarto-de-hora antes do intervalo, Yebda imitou os seus companheiros, e também atirou a bola para a bancada, enquanto Quique Flores, do banco, tentava explicar que o objectivo era meter a bola dentro da baliza.
Na segunda parte tudo se alterou, porque os ucranianos começaram a sair da "toca", e o Benfica trouxe outra velocidade ao jogo: na primeira parte era devagar ou devagarinho, agora era parado.
Ainda assim, Cardozo teve três oportunidades para inaugurar o marcador, mas na primeira atirou fraco para defesa fácil do guardião ucraniano, nas segunda rematou às malhas laterais, e na terceira atirou ao poste. Foi pena o jogo não ter durado mais um pouco, pois à quarta tentativa talvez o paraguaio marcasse.
A meio do segundo tempo, Nuno Gomes recebe uma "prenda" da equipa ucraniana (fica apenas com o guarda-redes do Metalist pela frente), mas, como é Natal, resolve retribuir o presente e atira a bola para a bancada.
Nos últimos dez minutos, Quique Flores ainda lançou Balboa e Di Maria (de regresso após longa paragem, devido a lesão), mas o jogo continuou igual.
Nas bancadas os (poucos) adeptos "encarnados" pensavam que pior não podia ser, mas estavam completamente enganados, e para provar isso, aos 85 minutos, Rykun marcou o golo que põe o Metalist no primeiro lugar do Grupo B.
Durante o jogo, Quique Flores não viu 8 golos, mas no final da partida viu muito mais do que 8 lenços brancos, acompanhados por mais do que 8 enormes assobiedelas.
Ah! Já nos esqueciamos. Mesmo que o Benfica tivesse marcado 8 tentos, continuaria de fora, pois em Atenas o Olympiakos "brindou" o Herta Berlim com 3 golos sem resposta.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: A Bola
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