Benfica empata com V. Setúbal e não consegue chegar à liderança da Liga Sagres
O Benfica empatou, esta noite no Estádio da Luz, com o V. Setúbal, em jogo a contar para a 10ª Jornada da Liga Sagres.
Com este resultado, os "encarnados" perdem uma excelente oportunidade de chegar ao primeiro lugar da classificação, que garantiriam com uma vitória, pois tinham somente um ponto de diferença para o Leixões que, nesta ronda, não foi além de uma igualdade com a Naval.
Crónica do Jogo:
Na véspera do encontro, Quique Flores tinha dito que não haveria pressão nos jogadores do Benfica, pois o grande objectivo dos "encarnados" é estar no primeiro lugar em Maio.
Mas, a verdade é que a formação da Luz entrou na partida muito nervosa, a falhar vários passes e a permitir velozes contra-ataques do V. Setúbal.
Na primeira meia-hora, Suazo e Cardozo tiveram algumas oportunidades, mas nenhum deles conseguiu meter a bola na baliza de Paulo Alves.
E, como quem não marca sofre, o Vitória chega ao golo aos 37 minutos: arrancada de Bruno Gama do lado direito do ataque sadino, que dentro da grande área remata forte e colocado; Quim defende para a frente, onde aparece Laionel a fazer o primeiro tento da partida.
O Benfica ainda tentou reagir, mas faltava pouco tempo para o descanso, e o máximo que conseguiu foi um remate sem nexo de Carlos Martins.
Na segunda parte, tudo mudou: o Benfica veio menos nervoso, enquanto o Vitória apostava numa táctica de contensão, ou seja, defender com "unhas e dentes" a magra vantagem.
Só que a estratégia de Daúto Faquirá não resultou, pois logo aos 50 minutos, Katsouranis marca o seu primeiro golo desta época, e faz vibrar os (poucos) adeptos presentes nas bancadas da Luz.
Durante um quarto-de-hora, a partida foi dominada pelo Benfica, que realizava espectaculares jogadas concluidas com remates muito perigosos.
Aos 64 minutos, Suazo tem uma excelente oportunidade para marcar, mas remata à barra da baliza.No entanto, estava dado o aviso, para o que iria acontecer no minuto seguinte: novo falhaço da defesa sadina, que deixa o avançado hondorenho do Benfica sozinho para marcar o segundo golo dos "encarnados".
A festa nas bancadas era imensa e já se via cartazes com a frase: "Vimo-nos gregos, mas já estamos no primeiro lugar".
Depois do golo do Benfica, a equipa "encarnada" descansou, e o Vitória aproveitou para crescer e começar a criar perigo perto da baliza de Quim.
Os minutos passavam e o Benfica não marcava, fazendo crescer a ansiedade e o nervosismo nos adeptos, e principalmente em Quique Flores.
Aos 70 minutos, o árbitro, que até estava a ter uma actuação discreta, resolve tornar-se numa figura do jogo: Reyes ataca pela esquerda e é carregado em falta; o árbitro deixa seguir para não beneficiar o infractor e, uns segundos antes de Suazo introduzir a bola na baliza, apita, marcando um livre directo a favor dos "encarnados".
O que se passou na cabeça do árbitro ninguém sabe, agora o que deu a entender é que deixou seguir o lance porque considerou que não havia nenhuma falta, no entanto como o seu auxiliar levantou a bandeira, o juiz principal resolveu marcar o livre directo, segundos antes de Suazo ter introduzido a bola na baliza.
Obviamente, que durante 5 minutos, não se ouviu mais nada do que assobios e palavras menos bonitas dirigidas a Vasco Santos, o homem do apito.
Já nos descontos acontece o momento mais bonito da partida, digamos o mais mágico, pois o remate de Andresson do Ó mais parece magia do que outra coisa: canto do lado direito do ataque sadino, bola bombeada para a grande área, onde aparece um homem do Vitória a chutar para a baliza; no entanto, o esférico bate nas pernas de um defesa do Benfica, sobe e cortada de cabeça por Katsouranis, num gesto pouco ortodoxo; a bola sai da grande área e Andresson do Ó, de costas para a baliza, aplica um remate de "bicicleta-pino" que entra na baliza do Benfica; além da espectacularidade do chuto do brasileiro, a bola é tão bem colocada entre a barra e o guarda-redes, que mesmo no sítio certo não consegue defender.
A festa fazia-se agora no banco do V. Setúbal e os cartazes que diziam "Já estamos em primeiro lugar" eram rapidamente guardados, antes que alguém desse por eles.
Pouco depois, ouvia-se os três apitos seguidos de Vasco Santos, que indicavam o fim do jogo e a continuação do Leixões na liderança da Liga Sagres.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: O Jogo
Com este resultado, os "encarnados" perdem uma excelente oportunidade de chegar ao primeiro lugar da classificação, que garantiriam com uma vitória, pois tinham somente um ponto de diferença para o Leixões que, nesta ronda, não foi além de uma igualdade com a Naval.
Crónica do Jogo:
Na véspera do encontro, Quique Flores tinha dito que não haveria pressão nos jogadores do Benfica, pois o grande objectivo dos "encarnados" é estar no primeiro lugar em Maio.
Mas, a verdade é que a formação da Luz entrou na partida muito nervosa, a falhar vários passes e a permitir velozes contra-ataques do V. Setúbal.
Na primeira meia-hora, Suazo e Cardozo tiveram algumas oportunidades, mas nenhum deles conseguiu meter a bola na baliza de Paulo Alves.
E, como quem não marca sofre, o Vitória chega ao golo aos 37 minutos: arrancada de Bruno Gama do lado direito do ataque sadino, que dentro da grande área remata forte e colocado; Quim defende para a frente, onde aparece Laionel a fazer o primeiro tento da partida.
O Benfica ainda tentou reagir, mas faltava pouco tempo para o descanso, e o máximo que conseguiu foi um remate sem nexo de Carlos Martins.
Na segunda parte, tudo mudou: o Benfica veio menos nervoso, enquanto o Vitória apostava numa táctica de contensão, ou seja, defender com "unhas e dentes" a magra vantagem.
Só que a estratégia de Daúto Faquirá não resultou, pois logo aos 50 minutos, Katsouranis marca o seu primeiro golo desta época, e faz vibrar os (poucos) adeptos presentes nas bancadas da Luz.
Durante um quarto-de-hora, a partida foi dominada pelo Benfica, que realizava espectaculares jogadas concluidas com remates muito perigosos.
Aos 64 minutos, Suazo tem uma excelente oportunidade para marcar, mas remata à barra da baliza.No entanto, estava dado o aviso, para o que iria acontecer no minuto seguinte: novo falhaço da defesa sadina, que deixa o avançado hondorenho do Benfica sozinho para marcar o segundo golo dos "encarnados".
A festa nas bancadas era imensa e já se via cartazes com a frase: "Vimo-nos gregos, mas já estamos no primeiro lugar".
Depois do golo do Benfica, a equipa "encarnada" descansou, e o Vitória aproveitou para crescer e começar a criar perigo perto da baliza de Quim.
Os minutos passavam e o Benfica não marcava, fazendo crescer a ansiedade e o nervosismo nos adeptos, e principalmente em Quique Flores.
Aos 70 minutos, o árbitro, que até estava a ter uma actuação discreta, resolve tornar-se numa figura do jogo: Reyes ataca pela esquerda e é carregado em falta; o árbitro deixa seguir para não beneficiar o infractor e, uns segundos antes de Suazo introduzir a bola na baliza, apita, marcando um livre directo a favor dos "encarnados".
O que se passou na cabeça do árbitro ninguém sabe, agora o que deu a entender é que deixou seguir o lance porque considerou que não havia nenhuma falta, no entanto como o seu auxiliar levantou a bandeira, o juiz principal resolveu marcar o livre directo, segundos antes de Suazo ter introduzido a bola na baliza.
Obviamente, que durante 5 minutos, não se ouviu mais nada do que assobios e palavras menos bonitas dirigidas a Vasco Santos, o homem do apito.
Já nos descontos acontece o momento mais bonito da partida, digamos o mais mágico, pois o remate de Andresson do Ó mais parece magia do que outra coisa: canto do lado direito do ataque sadino, bola bombeada para a grande área, onde aparece um homem do Vitória a chutar para a baliza; no entanto, o esférico bate nas pernas de um defesa do Benfica, sobe e cortada de cabeça por Katsouranis, num gesto pouco ortodoxo; a bola sai da grande área e Andresson do Ó, de costas para a baliza, aplica um remate de "bicicleta-pino" que entra na baliza do Benfica; além da espectacularidade do chuto do brasileiro, a bola é tão bem colocada entre a barra e o guarda-redes, que mesmo no sítio certo não consegue defender.
A festa fazia-se agora no banco do V. Setúbal e os cartazes que diziam "Já estamos em primeiro lugar" eram rapidamente guardados, antes que alguém desse por eles.
Pouco depois, ouvia-se os três apitos seguidos de Vasco Santos, que indicavam o fim do jogo e a continuação do Leixões na liderança da Liga Sagres.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: O Jogo
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