Leixões - Benfica: "encarnados" afundam-se no Estádio do Mar
O Leixões venceu, esta noite no Estádio do Mar, o Benfica por 5-4 (após grandes penalidades), em jogo dos Oitavos-de-Final da Taça de Portugal.
Com este resultado, José Mota ainda pode continuar a sonhar com uma presença no Jamor, enquanto Quique Flores vê o sonho da "Triplice" (Liga Sagres, Taça de Portugal e Taça da Liga) desfazer-se.
Crónica do Jogo:
O nome do anfiteatro leixonense (Estádio do Mar) não podia estar mais apropriado para uma noite como esta: muita chuva, muito vento e um relvado pesadíssimo.
Apesar de ser um jogo de Taça, ambas as equipas aparecerem com os seus esquemas e os seus jogadores habituais. No Leixões, Braga, Diogo Valente e Wesley compunham o melhor sector dos matosinhenses, enquanto no Benfica, Maxi Pereira, Ruben Amorim, David Luiz e José António Reyes tentavam dar a Moretto (regressado após vários meses de ausência) a normal segurança defensiva.
A partida começou equilíbrada com ambas as equipas a tentarem um golo madrugador, mas a pontaria dos jogadores estava desafinada.
À passagem do 10º minuto, o jogo caiu de qualidade, pois as duas formações começavam a preocupar-se com as tarefas defensivas, "esquecendo-se" que um jogo de futebol ganha-se marcando golos.
Aos 40 minutos, acontece a única oportunidade flagrante da primeira parte: livre directo a favor do Benfica; Reyes envia a bola para o coração da grande área, onde aparece Sidney a rematar forte, mas direito a Beto, que faz uma grande defesa, desviando o esférico pela linha de fundo.
Ao intervalo, o 0-0 aceitava-se e os adeptos de ambas as equipas (encharcados até aos ossos) faziam a festa, cantando e dançando.
Na segunda parte, Quique Flores tentou alterar o rumo dos acontecimentos e colocou Balboa e Nuno Gomes em campo. Mas a estratégia do espanhol falhou redondamente, pois os dois elementos não ajudaram a melhorar o jogo do Benfica, antes pelo contrário.
O Leixões aproveitava então para subir no terreno e assustar Moretto, que com maior ou menor dificuldade, lá ia parando os sucessivos remates de Wesley e companhia.
A meio desta segunda metade, o guarda-redes brasileiro do Benfica tem uma das suas famosas "fífias" e larga para a frente uma bola rematada por Hugo Morais, valendo-lhe a pronta ajuda dos seus colegas, que protejeram o guardião até este segurar o esférico.
Até aos 90 minutos, o que se viu foi bola para cá, bola para lá, muita luta no meio-campo, um remate de Binya para fora do estádio e chuva, chuva e mais chuva!
No prolongamento mais do mesmo, ou seja, futebol mal jogado, com ambas as equipas à procura da lotaria dos penaltis, e a queda impiedosa da chuva.
Com o relvado do Estádio do Mar transformado num batatal, o árbitro da partida, Olegário Benquerença, teve dificuldades em escolher uma grande área com as condições mínimas para a marcação dos castigos máximos.
Depois de alguma discussão, lá se escolheu a baliza Sul, tendo o sorteio decidido que o Leixões seria o primeiro a marcar.
Após 9 grandes penalidades convertidas com êxito, Reyes tinha nos ombros, ou melhor nos pés, a responsablidade de dar continuidade à eliminatória, mas não o conseguiu fazer, porque Beto defendeu o remate e transformou-se no "herói" das gentes matosinhenses.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Estela Silva, fotojornalista "Lusa"
Com este resultado, José Mota ainda pode continuar a sonhar com uma presença no Jamor, enquanto Quique Flores vê o sonho da "Triplice" (Liga Sagres, Taça de Portugal e Taça da Liga) desfazer-se.
Crónica do Jogo:
O nome do anfiteatro leixonense (Estádio do Mar) não podia estar mais apropriado para uma noite como esta: muita chuva, muito vento e um relvado pesadíssimo.
Apesar de ser um jogo de Taça, ambas as equipas aparecerem com os seus esquemas e os seus jogadores habituais. No Leixões, Braga, Diogo Valente e Wesley compunham o melhor sector dos matosinhenses, enquanto no Benfica, Maxi Pereira, Ruben Amorim, David Luiz e José António Reyes tentavam dar a Moretto (regressado após vários meses de ausência) a normal segurança defensiva.
A partida começou equilíbrada com ambas as equipas a tentarem um golo madrugador, mas a pontaria dos jogadores estava desafinada.
À passagem do 10º minuto, o jogo caiu de qualidade, pois as duas formações começavam a preocupar-se com as tarefas defensivas, "esquecendo-se" que um jogo de futebol ganha-se marcando golos.
Aos 40 minutos, acontece a única oportunidade flagrante da primeira parte: livre directo a favor do Benfica; Reyes envia a bola para o coração da grande área, onde aparece Sidney a rematar forte, mas direito a Beto, que faz uma grande defesa, desviando o esférico pela linha de fundo.
Ao intervalo, o 0-0 aceitava-se e os adeptos de ambas as equipas (encharcados até aos ossos) faziam a festa, cantando e dançando.
Na segunda parte, Quique Flores tentou alterar o rumo dos acontecimentos e colocou Balboa e Nuno Gomes em campo. Mas a estratégia do espanhol falhou redondamente, pois os dois elementos não ajudaram a melhorar o jogo do Benfica, antes pelo contrário.
O Leixões aproveitava então para subir no terreno e assustar Moretto, que com maior ou menor dificuldade, lá ia parando os sucessivos remates de Wesley e companhia.
A meio desta segunda metade, o guarda-redes brasileiro do Benfica tem uma das suas famosas "fífias" e larga para a frente uma bola rematada por Hugo Morais, valendo-lhe a pronta ajuda dos seus colegas, que protejeram o guardião até este segurar o esférico.
Até aos 90 minutos, o que se viu foi bola para cá, bola para lá, muita luta no meio-campo, um remate de Binya para fora do estádio e chuva, chuva e mais chuva!
No prolongamento mais do mesmo, ou seja, futebol mal jogado, com ambas as equipas à procura da lotaria dos penaltis, e a queda impiedosa da chuva.
Com o relvado do Estádio do Mar transformado num batatal, o árbitro da partida, Olegário Benquerença, teve dificuldades em escolher uma grande área com as condições mínimas para a marcação dos castigos máximos.
Depois de alguma discussão, lá se escolheu a baliza Sul, tendo o sorteio decidido que o Leixões seria o primeiro a marcar.
Após 9 grandes penalidades convertidas com êxito, Reyes tinha nos ombros, ou melhor nos pés, a responsablidade de dar continuidade à eliminatória, mas não o conseguiu fazer, porque Beto defendeu o remate e transformou-se no "herói" das gentes matosinhenses.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Estela Silva, fotojornalista "Lusa"
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