Carlsberg Cup: Benfica derrota V. Guimarães e encontra Sporting na Final
O Benfica irá defrontar o Sporting na Final da Carlsberg Cup, após ter derrotado o V. Guimarães por 2-1, em jogo das Meias-Finais desta nova competição.
Gregory (na própria baliza) e Aimar marcaram os golos, dando a Quique Flores a sua primeira presença numa Final, obtendo também um pleno frente aos vimaranenses (4 jogos = 4 vitórias).
Crónica do Jogo:
Apesar de não ter feito alterações radicais, como Jesualdo Ferreira fez na outra Meia-Final, o treinador encarnado apresentou uma equipa diferente da normal.
Quim regressou à baliza, Miguel Vitor ocupou o lugar de defesa-direito e Katsouranis, Reyes e Aimar voltaram a integrar o "onze" depois de terem ficado de fora do jogo com o Rio Ave.
O V. Guimarães mostrava-se uma equipa sólida e bem organizada no meio-campo, o que lhe valeu um domínio inicial.
Mas após o primeiro quarto-de-hora, o Benfica equilibrou o jogo e pouco depois começou a exercer uma forte pressão sobre a baliza de Serginho.
Tal pressão ia dando frutos, se não fosse a pontaria desafinada de Oscar Cardozo, que voltou a acertar nos ferros da baliza (3 vezes em apenas 2 jogos).
Nos últimos 15 minutos da primeira parte, o Benfica baixou o ritmo mas manteve o perigo junto das redes adversárias. O avançado paraguaio era o mais inconformado, mas falhava cada vez mais: aos 32 minutos atrapalhou-se tendo apenas Seginho à sua frente; e pouco depois, Carlos Martins cobrou um livre com conta, peso e medida para a cabeça do avançado, que falhou o "alvo" quando estava a escassos centímetros da baliza.
A segunda parte começou com uma jogada espectacular de Fajardo, que pôs os adeptos vimaranenses num completo desasossego.
Tanto barulho vindo das bancadas deve ter acordado os jogadores do Benfica, que a partir dos 50 minutos nunca mais "largaram" a baliza do opositor.
Mas, curiosamente, haveria de ser um vimaranense a colocar a bola na própria baliza: na cobrança de um canto, a bola é bombeada para a grande área, e Gregory cabeceia para trás, enganando Serginho, que não esperava aquela situação.
O auto-golo veio trazer um pouco mais de nervosismo aos pupilos de Manuel Cajuda, que ainda assim foram à procura do empate.
Nesta fase, o Benfica jogava em contra-ataque e foi dessa forma que chegou ao 2-0, depois de uma grande jogada de Aimar, que marcou o seu primeiro golo com a camisola do Benfica.
Com apenas 2 minutos para se jogar, toda a gente pensava que o resultado final estava feito e que não haveria mais nada a registar. Pura ilusão!
Os últimos 6 minutos (contando com os 4 de desconto) foram os mais enmocionantes. Neste curto espaço de tempo, Desmarets reduziu para 2-1, depois de Roberto ter atirado ao poste; Aimar quase bisava, após ter feito mais um excelente contra-ataque; e Carlitos teve nos pés o empate mas atirou muito por cima, quando estava em boas condições para rematar à baliza de Quim.
Esta vitória coloca mais uma vez o Benfica numa Final, algo que já não acontecia há 4 anos. Em 2005, os "encarnados" estiveram presentes no jogo decisivo da Taça de Portugal, de onde sairam derrotados pelo "modesto" V. Setúbal, que tinha acabado a época com "a corda na garganta" devido aos maus resultados e à grave crise financeira que atravessava.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Lusa

Crónica do Jogo:
Apesar de não ter feito alterações radicais, como Jesualdo Ferreira fez na outra Meia-Final, o treinador encarnado apresentou uma equipa diferente da normal.
Quim regressou à baliza, Miguel Vitor ocupou o lugar de defesa-direito e Katsouranis, Reyes e Aimar voltaram a integrar o "onze" depois de terem ficado de fora do jogo com o Rio Ave.
O V. Guimarães mostrava-se uma equipa sólida e bem organizada no meio-campo, o que lhe valeu um domínio inicial.
Mas após o primeiro quarto-de-hora, o Benfica equilibrou o jogo e pouco depois começou a exercer uma forte pressão sobre a baliza de Serginho.
Tal pressão ia dando frutos, se não fosse a pontaria desafinada de Oscar Cardozo, que voltou a acertar nos ferros da baliza (3 vezes em apenas 2 jogos).
Nos últimos 15 minutos da primeira parte, o Benfica baixou o ritmo mas manteve o perigo junto das redes adversárias. O avançado paraguaio era o mais inconformado, mas falhava cada vez mais: aos 32 minutos atrapalhou-se tendo apenas Seginho à sua frente; e pouco depois, Carlos Martins cobrou um livre com conta, peso e medida para a cabeça do avançado, que falhou o "alvo" quando estava a escassos centímetros da baliza.
A segunda parte começou com uma jogada espectacular de Fajardo, que pôs os adeptos vimaranenses num completo desasossego.
Tanto barulho vindo das bancadas deve ter acordado os jogadores do Benfica, que a partir dos 50 minutos nunca mais "largaram" a baliza do opositor.
Mas, curiosamente, haveria de ser um vimaranense a colocar a bola na própria baliza: na cobrança de um canto, a bola é bombeada para a grande área, e Gregory cabeceia para trás, enganando Serginho, que não esperava aquela situação.
O auto-golo veio trazer um pouco mais de nervosismo aos pupilos de Manuel Cajuda, que ainda assim foram à procura do empate.
Nesta fase, o Benfica jogava em contra-ataque e foi dessa forma que chegou ao 2-0, depois de uma grande jogada de Aimar, que marcou o seu primeiro golo com a camisola do Benfica.
Com apenas 2 minutos para se jogar, toda a gente pensava que o resultado final estava feito e que não haveria mais nada a registar. Pura ilusão!
Os últimos 6 minutos (contando com os 4 de desconto) foram os mais enmocionantes. Neste curto espaço de tempo, Desmarets reduziu para 2-1, depois de Roberto ter atirado ao poste; Aimar quase bisava, após ter feito mais um excelente contra-ataque; e Carlitos teve nos pés o empate mas atirou muito por cima, quando estava em boas condições para rematar à baliza de Quim.
Esta vitória coloca mais uma vez o Benfica numa Final, algo que já não acontecia há 4 anos. Em 2005, os "encarnados" estiveram presentes no jogo decisivo da Taça de Portugal, de onde sairam derrotados pelo "modesto" V. Setúbal, que tinha acabado a época com "a corda na garganta" devido aos maus resultados e à grave crise financeira que atravessava.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Lusa
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