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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Benfica: Suazo não treinou e deverá ficar de fora do embate com o Rio Ave

Tendo em vista o jogo com o Rio Ave para a Liga Sagres, o Benfica treinou esta manhã no Centro de Estágios do Seixal.

A grande novidade da sessão foi a ausência de Suazo, que sofreu um estiramento na coxa direita no treino passado, tendo realizado apenas tratamento no ginásio.

Apesar de ainda não haver confirmação por parte do Departamento Médico, o hondurenho não deverá ser opção para o embate com os vilacondenses.

Além de Suazo, também Filipe Bastos e Urretaviscaya estiveram ausentes. O brasileiro está tocado e apenas fez corrida sob vigilância médica, enquanto o uruguaio continua ao serviço da selecção sub-21 do seu país, que neste momento disputa a qualificação para o Mundial da categoria em 2011.


Jornalista: João Miguel Pereira

sábado, 24 de janeiro de 2009

Benfica empata com Belenenses e pode perder a liderança da Liga Sagres

O Benfica voltou a registar um resultado negativo fora de casa, ao empatar com o Belenenses (0-0), num jogo a contar para a 15ª Jornada da Liga Sagres.

Com este resultado, os "encarnados" arriscam-se a perder a liderança e podem terminar a ronda em terceiro lugar, caso Sporting e F.C. Porto vençam os seus encontros.

Crónica do Jogo:

Apesar de haver muita chuva, muito vento e um relvado num estado lastimoso (mais parecia um batatal), os jogadores de ambas as equipas entraram com vontade de proporcionar um bom espectáculo de futebol aos cerca de 2000 adeptos presentes nas bancadas do Restelo.

O primeiro sinal de perigo apareceu aos 2 minutos, quando Zé Pedro remata forte e colocado para uma grande defesa de Moreira.

Pouco depois foi a vez do outro guarda-redes brilhar: Júlio César defende para canto um pontapé de Aimar, que tinha aparecido isolado.

Aos 10 minutos, o "endiabrado" argentino do Benfica continuou a fazer "estragos" e, mais uma vez, proporciona uma grande defesa ao "imperador" da baliza "azul".

A partir do 20º minuto, o Belenenses consegue equilibrar a partida, e o Benfica começa a sentir as primeiras dificuldades.

A equipa "azul" ia crescendo e poderia ter ido para o intervalo em vantagem, mas Wender não é Madjer, e o seu toque de calcanhar saiu bastante ao lado.

Mesmo assim, a última oportunidade dos primeiros 45 minutos pertenceu ao Benfica, mais concretamente ao melhor jogador em campo, Pablo Aimar: mais uma vez o argentino apareceu em posição de fazer golo, mas falha por milímetros um excelente cruzamento de Maxi Pereira.


A segunda parte começou igual à primeira, ou seja, com o Benfica mais atrevido e com oportunidades para inaugurar o marcador.

Aos 50 minutos, Di Maria isola Suazo, mas o hondurenho não consegue controlar o esférico e ao passar pelo guarda-redes do Belenenses perde por completo a bola e atira-se para o chão, para tentar "ganhar" uma grande penalidade. Só que Elmano Santos não foi na "cantiga", e "castiga" o avançado "encarnado" com um cartão amarelo, o primeiro de 12 mostrados ao longo da partida.

Cinco minutos depois, Maxi Pereira ganha um bola do lado esquerdo do seu ataque, passa por 2 adversários e, já em posição frontal remata para a baliza; mas Júlio César estava atento, e nega, mais uma vez, o golo ao Benfica.

Jaime Pacheco apercebeu-se que a sua equipa estava a fraquejar, e resolver mexer no "xadrez" retirando Sérginho Baiano e colocando no seu lugar Cândido Costa, para reforçar a defesa.

Quique Flores percebeu a jogada e lançou mais uma avançado, Nuno Gomes, que entrou para o lugar de Pablo Aimar, que entretanto tinha "desaparecido" do jogo.

A pouco e pouco, o Benfica controlava os acontecimentos, e a 13 minutos do fim, já com Reyes em campo, Nuno Gomes coloca a bola dentro da baliza em posição irregular, mas, ao contrário do que aconteceu no jogo com o Sp. Braga, o árbitro invalida o golo, marcando livre indirecto a favor do Belenenses.

Aos 80 minutos, Quique Flores coloca Carlos Martins para "apertar o cerco" à baliza de Júlio César, mas num contra-ataque, Miguel Vítor tem que travar à margem da lei Marcelo, pois este ia-se escapar isolado para a baliza de Moreira. O defesa vê o segundo cartão amarelo e o consequente vermelho, deixando a sua equipa reduzida a 10 elementos.

Por isso, os últimos minutos foram "sufocantes" não para o Belenenses, como era de prever, mas sim para o Benfica, que sofreu 2 cantos e uma meia dúzia de remates, que não tiveram qualquer influência no desfecho da partida.


O Benfica volta a ficar "a zeros" numa partida fora de portas, a contar para a Liga Sagres, o que lhe pode custar novamente a perda da liderança para o Sporting ou F.C. Porto, dependendo do resultados que estes obtiverem nesta ronda.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Lusa

domingo, 18 de janeiro de 2009

Carlsberg Cup: Polémica marca novo triunfo do Benfica

O Benfica tornou-se na primeira equipa a ser apurada para as Meias-Finais da Carlsberg Cup, após ter vencido o Belenenses por 1-0, em jogo a contar para a última jornada da 3ª Fase da mais recente prova do futebol português.

O encontro foi presenciado por 35000 espectadores (mais do que aqueles que estiveram em todos os jogos da 1ª e 2ª Fases), o que vem dar razão aqueles que defendem que os espectáculos futebolísticos deveriam ser mais cedo, independentemente de terem ou não terem transmissão televisiva (este encontro passou em directo na Sport TV).

Crónica do Jogo:

Numa partida em que bastava o empate para continuar na Carlsberg Cup, Quique Flores resolveu fazer mais uma autêntica revolução na constituição da sua equipa: Miguel Vítor deixou de ser lateral-direito para passar para o eixo da defesa; David Luiz substituiu Jorge Ribeiro no lado esquerdo; Yebda jogou na posição de Fellipe Bastos; Ruben Amorim foi substituído por Carlos Martins e Cardozo foi chamado para ajudar Aimar e Suazo na frente de ataque, ficando Nuno Gomes no banco.

Na véspera, Jaime Pacheco tinha afirmado que o Belenenses iria aproveitar as "várias oscilações tácticas" do Benfica, mas os jogadores "encarnados" mostraram-se sempre seguros, não dando aos "azuis" do Restelo qualquer hipótese de aproveitar o que quer que fosse.

Mesmo assim, as primeiras oportunidades de golo (que só apareceram aos 20 minutos) pertenceram ao Belenenses, nomeadamente um livre de Maikon, que passou a centímetros do poste; e um passe de Silas a isolar Wender, que o árbitro interrompeu por considerar que o ex-bracarense estava em posição irregular.

Com estes dois sustos, o Benfica resolveu meter velocidade no jogo, e Cardozo efectuou um "massacre" à baliza de Júlio César, algo que não incomodou o "imperador azul", pois conseguiu manter as suas redes invioláveis.

Aos 35 minutos, foi a vez de Aimar tentar a sua sorte, mas o remate do argentino estava mal calibrado, e a bola acerta no poste, perdendo-se depois pela linha de fundo.

Nesta fase, o Benfica jogava mais e melhor que o Belenenses, que tentava a todo o custo manter o empate, pelo menos, até ao intervalo. Mas não o conseguiu, porque Katsouranis, aos 44 minutos, resolve estragar a estratégia de Jaime Pacheco, marcando o único golo da partida.

No segundo tempo, tudo foi diferente, pois o futebol desceu de qualidade, e o árbitro Bruno Paixão também resolveu fazer o mesmo.

Mas vamos por partes: o futebol foi mau, porque o Benfica resolveu guardar a vantagem, e o Belenenses apesar de ter vontade não tinha soluções atacantes, pois Diakitê preferiu o copo de água do seu casamento ao futebol e, os jovens Tininho e Pelé (de apenas 17 anos) não conseguiam romper a forte barreira "encarnada".

O árbitro, que até aí estava a fazer um bom trabalho, resolveu "borrar a pintura" a partir dos 85 minutos: Primeiro, considerou falta de Marcelo sobre Moretto, quando aconteceu precisamente o contrário, ficando por marcar uma grande penalidade, ou então, ficando por assinalar um golo limpo, pois a bola chega a entrar na baliza.

Depois, aos 87 minutos, marca fora-de-jogo a Suazo, quando este ia a correr isolado para a baliza de Júlio César. Nas imagens televisivas vê-se que o honduranho estava completamente em jogo e que na altura do passe o auxiliar está a olhar para os acontecimentos da bancada atrás de si.

Aos 90 minutos, Porta arranca isolado para a baliza e, na altura do remate, Moretto escorrega, fica estatelado no chão e o brasileiro resolve atirar para o fundo da baliza. Para azar dos "azuis" do Restelo, Carciano estava ao pé do guarda-redes, e o árbitro considera que o defesa do Belenenses comete falta sobre o guardião encarnado, quando na realidade não lhe chega sequer a tocar.

O Benfica vence, soma os três pontos, apura-se para as Meias-Finais da Carlsberg Cup, mas a actuação do árbitro (que prejudicou o Belenenses) faz relembrar a célebre frase do treinador bracarense Jorge Jesus no final do polémico Benfica - Sp. Braga: "Em Portugal, os pequenos não podem ser campeões porque eles [árbitros] não deixam".


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: António Cotrim, fotojornalista "Lusa"

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Carlsberg Cup: Benfica vence Olhanense por 4-1 com um "golão" de Di Maria

Com Diego Armando Maradona presente nas bancadas do Estádio da Luz, o Benfica não teve dificuldades em vencer o Olhanense por 4-1, em jogo a contar para a 2ª Jornada da 3ª Fase da Carlsberg Cup.

Com este resultado, o Benfica fica a precisar de apenas um empate para passar à fase seguinte, enquanto a formação de Jorge Costa já não tem qualquer hipótese de chegar às meias-finais.


Crónica do Jogo:

Como já tinha prometido na véspera, Quique Flores fez bastantes alterações na equipa, deixando Angel Di Maria no banco de suplentes para desilusão de Maradona, que fez uma viagem-relâmpago a Portugal só para o ver jogar.

Com apenas 7 minutos decorridos, o Benfica cria a primeira grande ocasião de golo: Fellipe Bastos cruza para a grande área, onde aparece Cardozo a cabecear para uma grande defesa de Bruno Veríssimo, que curiosamente está emprestado pela equipa lisboeta.

Quatro minutos depois, nova ocasião para a formação de Quique Flores, agora com Cardozo a servir Katsoranis, que completamente isolado não foi capaz de acertar com as redes contrárias.

Apesar das melhores ocasiões de golo pertencerem ao Benfica, foi a equipa de Olhão quem marcou primeiro: à passagem do 14º minuto, Bruno Mestre remata para uma defesa incompleta de Moretto, que vê Djalmir a fazer a recarga para o fundo da baliza.

No minuto seguinte, o Olhanense podia ter aumentado a vantagem por intermédio do marcador do primeiro golo, mas o jogo de cabeça não é o forte do avançado brasileiro que falha o alvo, por muito pouco.

Jorge Costa já tinha prometido que não iria ao Estádio da Luz "estacionar o autocarro" em frente à sua baliza, e estava a cumprir a promessa, apesar de essa bela atitude ter fortes contrapartidas.

O meio-campo encarnado estava mais preenchido, e o Benfica tinha espaço para poder criar o seu jogo, que apostava mais na técnica do que na força.

Por isso, não foi de estranhar que 3 minutos depois do golo do Olhanense, Nuno Gomes empatasse a partida, tornando-se no único jogador português que conseguiu marcar nas 4 competições (Liga Sagres, Taça de Portugal, Taça da Liga e prova europeia, neste caso, Taça UEFA).

À passagem da meia-hora, o Benfica beneficia de um livre directo em posição frontal, e não desperdiça a oportunidade de passar para a frente no marcador: Carlos Martins dá um pequeno toque para Jorge Ribeiro, que aplica um forte pontapé para o fundo da baliza do desamparado Bruno Veríssimo, que foi traído por um pequeno desvio que a bola sofreu ao passar pela barreira.

Com vantagem no placar, a segunda parte do Benfica foi mais tranquila, o que fez com que os "encarnados" passassem a jogar melhor.

Em apenas 15 minutos, a equipa de Quique Flores teve 3 oportunidades para marcar, e acabou por concretizar a última: cruzamento de Katsouranis para a zona de penalti, onde aparece vindo de trás Sidney, que de cabeça, "mata" o jogo e o sonho do Olhanense.

Só com o 3-1 é que o técnico espanhol resolve mexer na sua equipa, colocando Di Maria, para grande satisfação de Maradona que aplaudiu de pé a entrada do compatriota.

Sem grande motivos de interesse a partida arrastava-se para o fim, mas a "estrela" argentina não se ia embora sem uma grande recordação. Não se trata de nenhum troféu ou medalha, mas sim um golo, ou melhor, um golão, marcado por... Di Maria, a dois minutos do fim: o argentino agarrou na bola, correu alguns metros com ela, finta João Gonçalves e de ângulo quase impossível, "pica" o esférico por cima de Bruno Veríssimo, que não podia fazer mais nada do que observar aquela maravilhosa jogada.

Maradona aplaudiu, agradeceu e Di Maria deve ter "comprado o bilhete" de acesso à principal selecção argentina.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: António Cotrim, fotojornalista "Lusa"

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Benfica vence Sp. Braga e regressa à liderança da Liga Sagres

O Benfica regressou às vitórias na Liga Sagres, ao derrotar o Sp. Braga por 1-0, em jogo a contar para a 14ª Jornada da principal prova do futebol português.

Com este resultado, os "encarnados" cumprem a tradição (os bracarenses nunca venceram no Estádio da Luz) e regressam ao primeiro lugar, agora na companhia do velho rival Sporting.

Crónica do Jogo:

A partida não se antevia fácil para o Benfica e a resposta inicial dos jogadores do Sp. Braga fazia tremer os espectadores sentados nas bancadas da Luz, que começaram a pensar que aquela seria mais uma noite negra e de sofrimento.

Quique Flores não correu o mesmo erro que tinha feito em Guimarães para a Carlsberg Cup e, "mandou" Balboa para a bancada colocando no seu lugar Ruben Amorim. Além desta alteração, o técnico espanhol apostou em Moreira para defender as redes, depois de ter feito uma péssima exibição na Trofa, e de ter ficado de fora no jogo da Taça da Liga.

Só aos 11 minutos é que acontece o primeiro lance digno de registo: Katsouranis (mais uma bela exibição) faz um excelente passe para Suazo, que vendo Eduardo um pouco adiantado, coloca a bola em arco, por cima do corpo do guarda-redes, mas este consegue esticar o braço e afastar o esférico pela linha de fundo.

Depois de alguns minutos de completo equilíbrio, os visitantes têm a sua melhor oportunidade: aos 29 minutos, na sequência de um pontapé de canto, Alan cabeceia para a baliza, mas Moreira estava atento e evita o primeiro golo da partida.

Aos 44 minutos, é quando já toda a gente esperava pelo intervalo, surge o primeiro "caso" do jogo: Ruben Amorim marca o livre directo, a bola é enviada para a grande área e David Luiz, de cabeça, põe a bola no fundo das redes. Apesar dos árbitros (principal e auxiliar) estarem bem colocados não viram que o defesa "encarnado" aproveitou-se de uma posição de fora-de-jogo para inaugurar o marcador.

Pouco depois, Paulo Baptista mandava todos para os balneários, enquanto nas bancadas os adeptos de ambas as equipas berravam: os do Benfica entoavam a já famosa canção "SLB, SLB, Glorioso SLB"; já os bracarenses "cantavam" a não menos "famosa" "Gatuno, rua, fora com o árbitro".


A segunda parte começa com mais um lance duvidoso: aos 55 minutos, Di Maria faz uma grande jogada pelo lado esquerdo, entra dentro da grande área, passa por Mossoró, adianta um pouco a bola e cai no chão. O árbitro assinala grande penalidade, mas nas imagens televisivas percebe-se que não há nenhuma carga ilegal sobre o jogador argentino. Suazo assumiu a responsabilidade de marcar o "castigo máximo" e de "matar" o jogo, mas Eduardo voltou a negar a festa do benfiquista ao defender o remate dos 11 metros.

A partir daqui, o Sp. Braga pega na partida e passa a domina-la completamente, perante a apatia generalizada dos jogadores "encarnados".

Aos 68 minutos, e já com os bracarenses "instalados" no meio-campo benfiquista, Matheus corre desenfreadamente pela esquerda, entra dentro da grande área, ganha a linha de fundo, e quando tenta passar por Luisão, este toca nas pernas do adversário e a bola perde-se pela linha de fundo. Paulo Baptista mandou marcar pontapé de baliza, mas não se percebe porquê: se considerasse falta teria que marcar grande penalidade, se não considerou falta, haveria lugar à marcação de um canto, já que Luisão foi claramente o último jogador a tocar na bola antes desta sair.

A 10 minutos do fim, o quarto "caso" da partida: na sequência de um pontapé de canto, a bola é enviada para a grande área e, quando Alan se prepara para cabecear é puxado por um braço caindo "redondamente" no relvado. No entanto, Paulo Batista mandou seguir o jogo, tomando uma atitude idêntica à da referida anteriormente, ou seja, estranha, pois ao não considerar falta teria que mostrar um cartão amarelo ao jogador bracarense por simulação de grande penalidade.

Mesmo assim, o Sp. Braga poderia ter saído da Luz com um resultado positivo, se aos 85 minutos, o colombiano Renteria tivesse acertado com as redes de Moreira, ao surgir isolado frente ao guardião benfiquista.


Num jogo em que a sorte e o azar contam, o Benfica teve a felicidade de encontrar um árbitro que fez uma péssima exibição e influenciou o resultado final, prejudicando claramente a formação de Jorge Jesus, que no final da partida afirmou que "em Portugal, um clube pequeno não pode ser campeão porque eles [árbitros] não deixam".


Jornalista: João Miguel Pereira

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Carlsberg Cup: Benfica volta aos triunfos em Guimarães

O Benfica voltou aos triunfos após derrotar o V. Guimarães por 2-0, em jogo disputado ontem à noite no Estádio D. Afonso Henriques, a contar para a 1ª Jornada do grupo "vermelho" da Carlsberg Cup.

Depois da derrota da Trofa, os "encarnados", e especialmente Quique Flores, precisavam de uma vitória para acalmar as "hostes" benfiquistas.


Crónica do Jogo:

Com estados de espírito bem diferentes, V. Guimarães e Benfica entraram em campo para discutirem mais uma prova do calendário do futebol português.

Os "encarnados" foram os primeiros a criar perigo, mas o remate de Aimar e a recarga e Di Maria foram defendidos por Nilson (que realizou uma boa exibição).

Mas, aos 9 minutos, o guarda-redes vimaranense não contou com a ajuda dos seus colegas de defesa, e sofreu o primeiro golo da partida, marcado de cabeça por Katsouranis.

Com vantagem no marcador, o Benfica reduziu a velocidade do seu jogo, o que permitiu ao Vitória tomar conta dos acontecimentos.

Durante o resto dos primeiros 45 minutos assistiu-se a um "assalto" constante ao "castelo encarnado", mas o guardião Moretto (apesar de uma finta sobre um jogador contrário, que assustou Quique Flores) mostrava-se seguro e ia defendendo todos os remates.


Na segunda parte, Manuel Cajuda resolveu apostar em Nuno Assis e Marquinho, que "revolucionaram" o ataque, mas não conseguiram fazer aquilo que todos os vitorianos esperavam.

A meio dos segundos 45 minutos, o avançado brasileiro, entrado poucos minutos antes, isola-se e dentro da grande área é empurrado por Maxi Pereira. Olegário Benquerença (que já não tinha estado bem no jogo entre Setúbal e Sporting, no passado sábado) entendeu que a carga tinha sido com o ombro, e portanto legal, mandando seguir a partida.

Até ao fim o Vitória tentou, tentou, mas não conseguiu chegar à igualdade, sendo castigado no final com um golo de Carlos Martins, que aproveitou o balanceamento ofensivo do adversário para no contra-golpe "acabar" com o jogo.

Nota final para a desilusão que continua a ser Balboa. O extremo que custou 4 milhões de euros tarda em afirmar-se, e não admira que neste "mercado de inverno" seja emprestado ou até mesmo vendido a quem queira apostar nele.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: João Relvas, fotojornalista "Lusa"

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Liga Sagres: Benfica vai à Trofa e sai de lá sem a liderança

Depois de ter sido declarado "Campeão de Inverno", o Benfica foi à Trofa defender o primeiro lugar e saiu de lá com uma derrota que podemos chamar histórica, pois foi a primeira vez que o Trofense conseguiu derrotar um "grande".

Com esta derrota por 2-0, os "encarnados" perderam também a liderança, estando agora na 2ª posição com os mesmos pontos que o Sporting.


Crónica do Jogo:

A Trofa vestiu-se de gala para receber pela primeira vez um "grande", em jogos a contar para a principal prova do futebol português.

Antes da partida, Tulipa motivou os seus jogadores, dizendo que "o Benfica não tem «estofo» de campeão".

Essa motivação-extra deu frutos e os atletas da equipa da casa foram sempre melhores que o adversário.

Ainda assim, o primeiro lance de perigo pertenceu ao Benfica: aos 26 minutos, Suazo aparece em boa posição, mas o remate do hondurenho sai ao lado.

Na resposta, Hélder Barbosa quase marca, mas Moreira com uma excelente defesa consegue evitar a primeira mexida no marcador.

O Trofense crescia, crescia e o golo previa-se a qualquer momento. Chegou já no fim da primeira parte, depois de Hélder Barbosa (grande exibição!) ter feito um passe, que "rasgou" toda a defesa benfiquista, para Reguila. O rapidíssimo avançado partiu isolado para a baliza, rematou forte e o guarda-redes do Benfica dá um "frango" ao deixar a bola escapar por entre as mãos. Estava feito o primeiro golo e a festa nas bancadas do pequeno municipal da Trofa.


Na segunda parte, o Trofense entrou melhor e o Benfica piorou drasticamente. Quique Flores tentou "remendar" a equipa ao tirar o apagado Di Maria (não tocou na bola durante toda a primeira parte) e colocar Cardozo, que também não esteve bem (um remate fraco e nada mais).

Com esta apatia do Benfica, os pupilos de Tulipa resolveram atacar cada vez mais, e chegaram aos segundo golo, aos 82 minutos: depois de Bynia ter sido expulsou (segundo amarelo) ao cortar uma bola com a mão, Reguila aproveitou o "buraco" do meio-campo para dar a bola a Pinheiro (que tinha entrado um minuto antes); este cruza atraso para o "coração" da grande área, onde aparece Hélder Barbosa a marcar, ajudando assim as suas equipas (está emprestado pelo F.C. Porto).


Com esta vitória, os homens da equipa da Trofa podem deixar hoje o último lugar da Liga Sagres, se o Belenenses não conseguir vencer o Sp. Braga (às 19h45 no Estádio AXA).


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Mais Futebol

sábado, 3 de janeiro de 2009

Quique Flores não "abre o jogo" sobre uma possível transferência de Di Maria

Quique Flores esteve, esta manhã, na sala de imprensa do Centro de Estágio do Seixal para fazer a antevisão da partida do próximo domingo com o Trofense, em jogo a contar para a 13ª Jornada da Liga Sagres.

Mas o assunto que mais interessava aos jornalistas era a possível transferência do argentino Di Maria para o Real Madrid.

Recorde-se, que o técnico "encarnado" em recente entrevista à rádio espanhola Cadena Ser, disse que a "estrela" do país das pampas não iria ficar muito tempo no Benfica.

Depois de muita insistência, Quique Flores lá falou da provável saída de Di Maria: "Todos vocês falaram durante estes últimos meses da intenção do Benfica em ficar com Suazo e Reyes, e que Di Maria estava no mercado de Inverno e tinha «carta branca» para poder sair. Isso foi o que eu li durante este tempo. Não falei com o clube sobre isso, porque acho que não é preciso contratar ou «mandar embora» ninguém neste período. Todos sabemos que o Benfica procura os melhores jogadores para o futuro e procura fazer, na formação, bons jogadores. Sabemos que Di Maria é um jogador que mais cedo ou mais tarde será transferido. Isso já todos vocês sabem. Não tenho a dizer nada de novo. Esta é a realidade, e todos temos que a admitir".

O treinador "encarnado" falou com tanta convicção, que os jornalistas perguntaram-lhe se tinha alguma informação concreta sobre a saída do argentino. Quique respondeu que "não, nada disso. Já disse que não falei com o clube sobre essas questões. Não sei se ele tem algum contrato ou pré-contrato com outro clube. O que eu disse foi o que ouvi as pessoas dizerem, e a entrevista à rádio espanhola era uma coisa muito light, de férias, de Natal, onde o troféu que os miúdos do Benfica recentemente ganharam entrou pelo meio".

Depois destas declarações os jornalistas ficaram ainda mais intrigados, pois a entrevista não foi transmitida em directo, mas o que se pôde ouvir na Cadena Ser foi Quique Flores falar de Suazo, Reyes, Di Maria, entre outros; nunca sobre férias, Natal e, muito menos, miúdos.

Quando lhe perguntaram onde e quando é que tinha ouvido a entrevista sobre os miúdos, o técnico benfiquista deu uma gargalhada e não respondeu à pergunta, preferindo dizer que "o Di Maria tem apenas 295 minutos na Liga, dois jogos como titular e quatro como suplente, porque teve uma pré-temporada difícil com a ida aos Jogos Olímpicos e todos aqueles festejos por causa da medalha de ouro. Mas penso que com uma pré-época normal, o Di Maria vai mostrar todo o seu valor seja no Benfica, no Real ou noutro clube qualquer".

"E a entrevista sobre os miúdos ?", voltaram a questionar os jornalistas. "Di Maria? Sim, está convocado para o jogo de amanhã", respondeu Quique Flores, levantando-se e abandonando a sala de imprensa com um largo sorriso.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Mais Futebol

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Maxi Pereira assegura que "não há campeões antecipados"

Maxi Pereira esteve, esta manhã na sala de imprensa do Centro de Estágio do Seixal, para fazer a antevisão do encontro entre o Benfica e o Trofense, marcado para o próximo domingo.

Apesar dos "encarnados" terem acabado o ano de 2008 em primeiro lugar, o internacional uruguaio assegura que "não há campeões antecipados, pois o campeonato só termina em Maio".

A equipa da Trofa ocupa a última posição da Liga Sagres, mas o lateral-direito considera que "isso não vai tornar o jogo mais fácil. Sabemos que todas as equipas são complicadas e, para as ultrapassar, temos que trabalhar bem. Só assim é que chegaremos ao fim do campeonato na primeira posição".

Mas, para vencer, é preciso responder bem nos momentos decisivos, o que não tem acontecido esta época. Maxi Pereira reconhece esse facto, mas assegura que isso se passa com todas as equipas portuguesas: "Estamos todos a perder pontos. Basta olhar para a última jornada, onde os 4 primeiros empataram. Está a ser um campeonato competitivo, mas ainda bem, pois os outros terão mais dificuldade em «roubar» o «nosso» primeiro lugar".


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: João Abreu Miranda, fotojornalista "Lusa"