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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Fellipe Bastos pediu ao Pai Natal o título de campeão

Após as férias natalícias, o plantel do Benfica regressa hoje ao trabalho no Centro de Estágio do Seixal.

O avançado Fellipe Bastos foi o último jogador estrangeiro a aterrar em Portugal (ontem à noite), e bastante aterefado lá foi dizendo que está "com vontade de fazer uma bela segunda metade de época", acrescentando que "a melhor prenda ainda não a recebi; é que pedi ao Papai Noel (Pai Natal) para ele me dar o título de campeão".

O jovem jogador disse ainda que "os adeptos merecem comemorar o título, e por isso, pediram-me para trabalhar mais e melhor".


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Lusa

sábado, 27 de dezembro de 2008

Luis Garcia diz que não está arrependido de não ter ido para o Benfica

O jogador espanhol Luís Garcia, pretendido pelo Benfica desde o Verão passado, afirma que não se sente arrependido de não ter ido para o clube da Luz.

Em entrevista ao jornal "Sport", o atleta do Espanhol disse que se sente bem, apesar do clube viver uma situação complicada na La Liga, pois está abaixo da linha de água.

Luís Garcia não é muito utilizado no "onze" inicial, mas mesmo assim não se sente "arrependido por não ter ido para o Benfica. Disse-o na altura e mantenho: quero ficar. As circunstâncias desportivas não são boas, mas é mais um motivo para ficar e ajudar o clube a sair deste sufoco".

Com a aproximação da reabertura do mercado (5 de Janeiro), volta-se a falar na hipótese do avançado espanhol rumar à Luz, mas o jogador não pensa em abandonar uma "instituição que me apoiou muito. Só sairei do Espanhol quando me abrirem a porta e me disserem que já não me querem. Nem precisam de apresentar razões".


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Lusa

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Taça Uefa: Benfica perde com Metalist e fica "feito num oito"

O Benfica perdeu, esta noite no Estádio da Luz, com o Metalist por 1-0, em jogo a contar para a 5ª e última Jornada da Fase de Grupos da Taça Uefa.

Com este resultado, os "encarnados" ficam afastados da 2ª maior prova do futebol europeu, e vivem uma semana de pesadelo, pois já no passado sábado tinham sido eliminados da Taça de Portugal, pelo Leixões.

Crónica do Jogo:

O Benfica precisava de viver uma noite de sonho para continuar na Taça Uefa, ou seja, teria que vencer o Metalist por 8-0 e esperar que em Atenas houvesse um empate a zero entre o Olympiakos e o Herta Berlim.

Como Quique Flores é realista e não acredita em "milagres", o treinador aproveitou o jogo para "rodar" alguns jogadores menos utilizados, como foi o caso de Óscar Cardozo, que durante esta semana tinha reclamado que deveria jogar mais.

E, nesta noite, precebeu-se porque é que o "timoneiro encarnado" normalmente não coloca em campo Binya, Urrtaviscaya, Yebda, Balboa, entre outros. Com estes jogadores, o Benfica não "tem" futebol, tem sim, um grupo de rapazes a darem uns pontapés numa bola.

Em relação ao jogo propriamente dito podemos dizer que nos primeiros 15 minutos não houve nada digno de registo, apenas umas bolas pelo ar e nada mais.

Dos 15 aos 30 minutos houve um remate de Fellipe Bastos, que passou muito longe da baliza dos ucranianos, uma "bomba" de Urreta que "explodiu" na barra, e um cartão amarelo a um jogador dos visitantes por falta dura sobre Binya.

No último quarto-de-hora antes do intervalo, Yebda imitou os seus companheiros, e também atirou a bola para a bancada, enquanto Quique Flores, do banco, tentava explicar que o objectivo era meter a bola dentro da baliza.


Na segunda parte tudo se alterou, porque os ucranianos começaram a sair da "toca", e o Benfica trouxe outra velocidade ao jogo: na primeira parte era devagar ou devagarinho, agora era parado.

Ainda assim, Cardozo teve três oportunidades para inaugurar o marcador, mas na primeira atirou fraco para defesa fácil do guardião ucraniano, nas segunda rematou às malhas laterais, e na terceira atirou ao poste. Foi pena o jogo não ter durado mais um pouco, pois à quarta tentativa talvez o paraguaio marcasse.

A meio do segundo tempo, Nuno Gomes recebe uma "prenda" da equipa ucraniana (fica apenas com o guarda-redes do Metalist pela frente), mas, como é Natal, resolve retribuir o presente e atira a bola para a bancada.

Nos últimos dez minutos, Quique Flores ainda lançou Balboa e Di Maria (de regresso após longa paragem, devido a lesão), mas o jogo continuou igual.

Nas bancadas os (poucos) adeptos "encarnados" pensavam que pior não podia ser, mas estavam completamente enganados, e para provar isso, aos 85 minutos, Rykun marcou o golo que põe o Metalist no primeiro lugar do Grupo B.

Durante o jogo, Quique Flores não viu 8 golos, mas no final da partida viu muito mais do que 8 lenços brancos, acompanhados por mais do que 8 enormes assobiedelas.

Ah! Já nos esqueciamos. Mesmo que o Benfica tivesse marcado 8 tentos, continuaria de fora, pois em Atenas o Olympiakos "brindou" o Herta Berlim com 3 golos sem resposta.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: A Bola

domingo, 14 de dezembro de 2008

Leixões - Benfica: "encarnados" afundam-se no Estádio do Mar

O Leixões venceu, esta noite no Estádio do Mar, o Benfica por 5-4 (após grandes penalidades), em jogo dos Oitavos-de-Final da Taça de Portugal.

Com este resultado, José Mota ainda pode continuar a sonhar com uma presença no Jamor, enquanto Quique Flores vê o sonho da "Triplice" (Liga Sagres, Taça de Portugal e Taça da Liga) desfazer-se.

Crónica do Jogo:

O nome do anfiteatro leixonense (Estádio do Mar) não podia estar mais apropriado para uma noite como esta: muita chuva, muito vento e um relvado pesadíssimo.

Apesar de ser um jogo de Taça, ambas as equipas aparecerem com os seus esquemas e os seus jogadores habituais. No Leixões, Braga, Diogo Valente e Wesley compunham o melhor sector dos matosinhenses, enquanto no Benfica, Maxi Pereira, Ruben Amorim, David Luiz e José António Reyes tentavam dar a Moretto (regressado após vários meses de ausência) a normal segurança defensiva.

A partida começou equilíbrada com ambas as equipas a tentarem um golo madrugador, mas a pontaria dos jogadores estava desafinada.

À passagem do 10º minuto, o jogo caiu de qualidade, pois as duas formações começavam a preocupar-se com as tarefas defensivas, "esquecendo-se" que um jogo de futebol ganha-se marcando golos.

Aos 40 minutos, acontece a única oportunidade flagrante da primeira parte: livre directo a favor do Benfica; Reyes envia a bola para o coração da grande área, onde aparece Sidney a rematar forte, mas direito a Beto, que faz uma grande defesa, desviando o esférico pela linha de fundo.

Ao intervalo, o 0-0 aceitava-se e os adeptos de ambas as equipas (encharcados até aos ossos) faziam a festa, cantando e dançando.

Na segunda parte, Quique Flores tentou alterar o rumo dos acontecimentos e colocou Balboa e Nuno Gomes em campo. Mas a estratégia do espanhol falhou redondamente, pois os dois elementos não ajudaram a melhorar o jogo do Benfica, antes pelo contrário.

O Leixões aproveitava então para subir no terreno e assustar Moretto, que com maior ou menor dificuldade, lá ia parando os sucessivos remates de Wesley e companhia.

A meio desta segunda metade, o guarda-redes brasileiro do Benfica tem uma das suas famosas "fífias" e larga para a frente uma bola rematada por Hugo Morais, valendo-lhe a pronta ajuda dos seus colegas, que protejeram o guardião até este segurar o esférico.

Até aos 90 minutos, o que se viu foi bola para cá, bola para lá, muita luta no meio-campo, um remate de Binya para fora do estádio e chuva, chuva e mais chuva!

No prolongamento mais do mesmo, ou seja, futebol mal jogado, com ambas as equipas à procura da lotaria dos penaltis, e a queda impiedosa da chuva.

Com o relvado do Estádio do Mar transformado num batatal, o árbitro da partida, Olegário Benquerença, teve dificuldades em escolher uma grande área com as condições mínimas para a marcação dos castigos máximos.

Depois de alguma discussão, lá se escolheu a baliza Sul, tendo o sorteio decidido que o Leixões seria o primeiro a marcar.

Após 9 grandes penalidades convertidas com êxito, Reyes tinha nos ombros, ou melhor nos pés, a responsablidade de dar continuidade à eliminatória, mas não o conseguiu fazer, porque Beto defendeu o remate e transformou-se no "herói" das gentes matosinhenses.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Estela Silva, fotojornalista "Lusa"

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Rui Costa esteve a ser ouvido pela CD da Liga de Clubes

O administrador da SAD do Benfica, Rui Costa, esteve hoje a ser ouvido pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes.

Segundo a Agência Lusa, a abertura deste inquérito está relacionada com o jogo entre o Benfica e o V. Setúbal, disputado recentemente no Estádio da Luz.

À saída da sede da Liga de Clubes, onde estiveram hora e meia, Rui Costa e o assessor juridico da SAD, Paulo Gonçalves, não prestaram quaisquer declarações.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: O Jogo

domingo, 7 de dezembro de 2008

Benfica goleia Marítimo por 6-0 e ascende à liderança provisória da Liga Sagres

O Benfica goleou, esta noite nos Barreiros, o Maritimo por 6-0, ascendendo a liderança provisória da Liga Sagres.

Os "encarnados" poderão perder o primeiro lugar, se o Leixões vencer amanhã, o V. Guimarães, no Estádio D. Afonso Henriques.

Crónica do Jogo:

Depois de um decepcionante empate, em casa, com o V. Setúbal, o Benfica entrou no jogo com duas alterações: a atitude e o guarda-redes.

Os jogadores "encarnados" foram os primeiros a criar perigo: logo no primeiro minuto, Suazo remata forte, mas a bola sai um pouco ao lado.

O jogo manteve-se equilibrado mas, aos 20 minutos, acontece o momento-chave que permitiu ao Benfica abrir a porta do triunfo. Suazo arranca do seu meio-campo, passa por vários jogadores maritimistas e quando se prepara para tirar Marcos da frente é derrubado pelo guarda-redes; o árbitro assinala penalty e mostra cartão vermelho ao guardião verde-rubro. Como acontece nestas situações, houve muita polémica, mas Bruno Grassi (guarda-redes suplente) lá acabou por entrar, sendo Manu o "sacrificado", que teve de sair para poderem ficar 10 contra 11.

Reyes, chamado a marcar o castigo máximo não falhou, e o Benfica inaugura o marcador quando ainda não tinha feito nada para mercer a vantagem.

A partir daqui, o Marítimo tenta reagir, mas se jogar contra a equipa de Quique Flores já é difícil, com menos um homem em campo, torna-se praticamente impossível.

Aos 41 minutos, Suazo tem mais uma arrancada, mas desta vez consegue ir até à linha de fundo, onde aparece um defesa a cortar a bola. Na sequência da marcação de canto, a defensiva da equipa madeirense atrapalha-se e o avançado hondurenho do Benfica aproveita para marcar o segundo golo.

Ao intervalo, o treinador do Marítimo, Lori Sandri, ainda inventou uma estratégia: tentar arrancar faltas a quem já tinha cartão amarelo, como eram os casos dos defesas Luisão e Sidney.
Só que os jogadores do Benfica estiveram sempre certos nas marcações e nunca fizeram faltas, a não ser um ou outro pequeno toque, sem direito a cartões.

O Maritímo vendo que não conseguia vencer um forte adversário, ainda por cima com mais um jogador em campo, foi baixando os braços, o que levou a um ascendente encarnado.

Querendo mostrar que também sabe dar goleadas (não é só sofrê-las), o Benfica lança-se no ataque, tentando chegar ao 3º golo, que acontece aos 66 minutos, por intermédio de Luisão.

A perder por três, a equipa maritimista atira a "toalha ao tapete", e o jogo passa a ser dominado por completo pela equipa encarnada, que ainda tem tempo para produzir e realizar a goleada.

Aos 85 minutos, Suazo bisa (tem agora 4 golos na Liga Sagres) e nos últimos 5 minutos, o recem-entrado Nuno Gomes não quer ficar atrás do seu companheiro e também marca 2 golos, fixando o resultado nuns históricos 0-6.

O Marítimo não perdia desde a 2ª Jornada, mas a pressão de poder chegar perto do Benfica, e a expulsão do guarda-redes Marcos ditaram este desfecho, em que nem os mais optimistas acreditavam.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Mais Futebol

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Reyes diz que é possível vencer o Metalist por 8-0 e seguir em frente na Taça Uefa

Depois dos jogos da passada quarta-feira, o Benfica ficou a saber que terá de vencer o Metalist por 8-0 (e esperar um empate entre Olympiakos e Herta de Berlim) para continuar na Taça Uefa.

Esta manhã, José António Reyes teve presente na sala de imprensa do Centro de Estágios do Seixal e, quando confrontado com a delicada situação, o espanhol referiu que "já se viu de tudo no futebol. Também ninguém acreditava que a Espanha pudesse dar 10 a Malta, mas a verdade é que esse jogo acabou com uma vitória espanhola por 12-1. Não estive no campo, mas vi o jogo pela televisão, e se foi possível para a Espanha, porque não será para nós?".

Além desta questão, também foi pedido ao extremo-esquerdo que comentasse o seu "jejum" de golos. O espanhol referiu que "o nome do marcador não é importante, o que é preciso é que alguém marque, para conseguirmos os três pontos".

Desde que está no Benfica, Reyes já teve que fazer assistências para vários companheiros do sector atacante (Suazo, Cardozo, Nuno Gomes, Makukula). Na Madeira, deverá ser um novo jogador [Pablo Aimar] a receber os passes do espanhol, que garantiu não haver problema com isso: "Há bastante entendimento entre todos. O mister dá liberdade de acção nos treinos, por isso nós costumamos treinar os passes entre todos. Ainda não o fiz num jogo oficial, mas já dei muitas bolas ao Pablo, que é um excelente atacante, sem dúvida, um grande reforço para este jogo contra o Marítimo, que se antevê muito complicado para nós".

Os "encarnados" voltam a treinar amanhã de manhã, seguindo para a Madeira logo a seguir ao almoço. O jogo com o Marítimo será disputado no Estádio dos Barreiros (no Funchal), e tem o seu início marcado para as 20h30 de domingo.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: Mais Futebol

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Benfica empata com V. Setúbal e não consegue chegar à liderança da Liga Sagres

O Benfica empatou, esta noite no Estádio da Luz, com o V. Setúbal, em jogo a contar para a 10ª Jornada da Liga Sagres.

Com este resultado, os "encarnados" perdem uma excelente oportunidade de chegar ao primeiro lugar da classificação, que garantiriam com uma vitória, pois tinham somente um ponto de diferença para o Leixões que, nesta ronda, não foi além de uma igualdade com a Naval.

Crónica do Jogo:

Na véspera do encontro, Quique Flores tinha dito que não haveria pressão nos jogadores do Benfica, pois o grande objectivo dos "encarnados" é estar no primeiro lugar em Maio.

Mas, a verdade é que a formação da Luz entrou na partida muito nervosa, a falhar vários passes e a permitir velozes contra-ataques do V. Setúbal.

Na primeira meia-hora, Suazo e Cardozo tiveram algumas oportunidades, mas nenhum deles conseguiu meter a bola na baliza de Paulo Alves.

E, como quem não marca sofre, o Vitória chega ao golo aos 37 minutos: arrancada de Bruno Gama do lado direito do ataque sadino, que dentro da grande área remata forte e colocado; Quim defende para a frente, onde aparece Laionel a fazer o primeiro tento da partida.

O Benfica ainda tentou reagir, mas faltava pouco tempo para o descanso, e o máximo que conseguiu foi um remate sem nexo de Carlos Martins.

Na segunda parte, tudo mudou: o Benfica veio menos nervoso, enquanto o Vitória apostava numa táctica de contensão, ou seja, defender com "unhas e dentes" a magra vantagem.

Só que a estratégia de Daúto Faquirá não resultou, pois logo aos 50 minutos, Katsouranis marca o seu primeiro golo desta época, e faz vibrar os (poucos) adeptos presentes nas bancadas da Luz.

Durante um quarto-de-hora, a partida foi dominada pelo Benfica, que realizava espectaculares jogadas concluidas com remates muito perigosos.

Aos 64 minutos, Suazo tem uma excelente oportunidade para marcar, mas remata à barra da baliza.No entanto, estava dado o aviso, para o que iria acontecer no minuto seguinte: novo falhaço da defesa sadina, que deixa o avançado hondorenho do Benfica sozinho para marcar o segundo golo dos "encarnados".

A festa nas bancadas era imensa e já se via cartazes com a frase: "Vimo-nos gregos, mas já estamos no primeiro lugar".

Depois do golo do Benfica, a equipa "encarnada" descansou, e o Vitória aproveitou para crescer e começar a criar perigo perto da baliza de Quim.

Os minutos passavam e o Benfica não marcava, fazendo crescer a ansiedade e o nervosismo nos adeptos, e principalmente em Quique Flores.

Aos 70 minutos, o árbitro, que até estava a ter uma actuação discreta, resolve tornar-se numa figura do jogo: Reyes ataca pela esquerda e é carregado em falta; o árbitro deixa seguir para não beneficiar o infractor e, uns segundos antes de Suazo introduzir a bola na baliza, apita, marcando um livre directo a favor dos "encarnados".

O que se passou na cabeça do árbitro ninguém sabe, agora o que deu a entender é que deixou seguir o lance porque considerou que não havia nenhuma falta, no entanto como o seu auxiliar levantou a bandeira, o juiz principal resolveu marcar o livre directo, segundos antes de Suazo ter introduzido a bola na baliza.

Obviamente, que durante 5 minutos, não se ouviu mais nada do que assobios e palavras menos bonitas dirigidas a Vasco Santos, o homem do apito.

Já nos descontos acontece o momento mais bonito da partida, digamos o mais mágico, pois o remate de Andresson do Ó mais parece magia do que outra coisa: canto do lado direito do ataque sadino, bola bombeada para a grande área, onde aparece um homem do Vitória a chutar para a baliza; no entanto, o esférico bate nas pernas de um defesa do Benfica, sobe e cortada de cabeça por Katsouranis, num gesto pouco ortodoxo; a bola sai da grande área e Andresson do Ó, de costas para a baliza, aplica um remate de "bicicleta-pino" que entra na baliza do Benfica; além da espectacularidade do chuto do brasileiro, a bola é tão bem colocada entre a barra e o guarda-redes, que mesmo no sítio certo não consegue defender.

A festa fazia-se agora no banco do V. Setúbal e os cartazes que diziam "Já estamos em primeiro lugar" eram rapidamente guardados, antes que alguém desse por eles.

Pouco depois, ouvia-se os três apitos seguidos de Vasco Santos, que indicavam o fim do jogo e a continuação do Leixões na liderança da Liga Sagres.


Jornalista: João Miguel Pereira

Foto: O Jogo