Benfica: Moretto afirma que quer "abandonar o futebol português"
O guarda-redes do Benfica, Moretto, deu hoje uma entrevista ao site brasileiro Globoesporte, onde afirmou que quer "abandonar o futebol português", apesar de ter propostas de clubes nacionais.
O guardião disse ainda que dava prioridade a "qualquer proposta que venha do Brasil. Irei reunir com alguns clubes, durante as férias, e espero chegar a acordo com um".
Quando questionado sobre quais os clubes com quem ia reunir, Moretto não foi claro: "A minha opção vai para o Flamengo que é um clube grande que admiro e que tem a maior massa associativa do Brasil. Depois, está a lutar pelos mesmos objectivos do que eu, ou seja, ser campeão e jogar a Taça dos Libertadores. É uma boa opção, mas há outras".
O guarda-redes brasileiro chegou ao Benfica em Janeiro de 2006, vindo do V. Setúbal, mas a partir da época 2006/2007 deixou de fazer parte das opções dos vários treinadores que passaram pelo emblema da águia.
Morreto já sabia a razão, mas só agora quebra o silêncio, e explica porquê: "Não queria criar mau ambiente na equipa, nem ser chamado de destabilizador. Mas agora que estou de saída posso falar porque é que fui posto de lado. Quando cheguei ao Benfica, o Quim era o titular indiscutível e não sofria golos há 4 jogos. Eu realizei alguns treinos, e o mister resolveu apostar em mim, o que desagradou aos adeptos. Além disso, estávamos em ano de Mundial [Alemanha 2006] e havia aquela guerra Ricardo/Quim pela baliza da selecção. A imprensa começou a fazer pressão, a dizer que os guarda-redes titulares da selecção não jogavam nos seus clubes [Ricardo era suplente no Bétis], que isso não era bom para a equipa portuguesa e eu acabei por ser posto de lado. Tinha sofrido apenas 4 golos em 16 jogos, era considerado o melhor guarda-redes a actuar em Portugal e como mandei o Quim para o banco, fui considerado o mau da fita, chegando ao ponto de dizerem que eu não honrava a camisa do Benfica. No final da época seguinte vi que não dava mais e pedi para ser emprestado. Estive 6 meses no AEK, mas precisava de estabilidade, e as coisas na Grécia não correram bem, por diversos factores: a dificuldade da língua, as saudades da família, etc. Resolvi voltar para cá e aceitar a minha sina, jogar a espaços e sempre com a sombra do Quim".
Ainda assim, Moretto afirmou que viveu "bons momentos no Benfica, especialmente as eliminatórias da Champions, com o Liverpool e o Barcelona, onde até cheguei a defender um penalty do Ronaldinho, coisa que diziam ser impossível".
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: A Bola
O guardião disse ainda que dava prioridade a "qualquer proposta que venha do Brasil. Irei reunir com alguns clubes, durante as férias, e espero chegar a acordo com um".
Quando questionado sobre quais os clubes com quem ia reunir, Moretto não foi claro: "A minha opção vai para o Flamengo que é um clube grande que admiro e que tem a maior massa associativa do Brasil. Depois, está a lutar pelos mesmos objectivos do que eu, ou seja, ser campeão e jogar a Taça dos Libertadores. É uma boa opção, mas há outras".
O guarda-redes brasileiro chegou ao Benfica em Janeiro de 2006, vindo do V. Setúbal, mas a partir da época 2006/2007 deixou de fazer parte das opções dos vários treinadores que passaram pelo emblema da águia.
Morreto já sabia a razão, mas só agora quebra o silêncio, e explica porquê: "Não queria criar mau ambiente na equipa, nem ser chamado de destabilizador. Mas agora que estou de saída posso falar porque é que fui posto de lado. Quando cheguei ao Benfica, o Quim era o titular indiscutível e não sofria golos há 4 jogos. Eu realizei alguns treinos, e o mister resolveu apostar em mim, o que desagradou aos adeptos. Além disso, estávamos em ano de Mundial [Alemanha 2006] e havia aquela guerra Ricardo/Quim pela baliza da selecção. A imprensa começou a fazer pressão, a dizer que os guarda-redes titulares da selecção não jogavam nos seus clubes [Ricardo era suplente no Bétis], que isso não era bom para a equipa portuguesa e eu acabei por ser posto de lado. Tinha sofrido apenas 4 golos em 16 jogos, era considerado o melhor guarda-redes a actuar em Portugal e como mandei o Quim para o banco, fui considerado o mau da fita, chegando ao ponto de dizerem que eu não honrava a camisa do Benfica. No final da época seguinte vi que não dava mais e pedi para ser emprestado. Estive 6 meses no AEK, mas precisava de estabilidade, e as coisas na Grécia não correram bem, por diversos factores: a dificuldade da língua, as saudades da família, etc. Resolvi voltar para cá e aceitar a minha sina, jogar a espaços e sempre com a sombra do Quim".
Ainda assim, Moretto afirmou que viveu "bons momentos no Benfica, especialmente as eliminatórias da Champions, com o Liverpool e o Barcelona, onde até cheguei a defender um penalty do Ronaldinho, coisa que diziam ser impossível".
Jornalista: João Miguel Pereira
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