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domingo, 28 de setembro de 2008

Benfica vence Sporting por 2-0 e quebra "enguiço" de três anos

Dois golos, três pontos e um enguiço com três anos quebrado de forma categórica, numa altura chave da temporada. A vitória do Benfica no derby (2-0), a primeira na Luz desde 2005, tem como consequência imediata uma reaproximação dos três grandes, separados por um ponto a uma semana de fechar o ciclo dos clássicos.

Para lá da aritmética, o resultado dá um suplemento de ânimo e um atestado de viabilidade ao projecto de reconstrução encarnada a que Quique Flores e Rui Costa meteram mãos no Verão. Face aos prazos apertados da obra, a vitória sobre o Sporting representa para o técnico espanhol o maior luxo que podia pedir nesta altura: um suplemento de tempo e confiança.

O confronto de estilos, desenhado à partida, não foi atenuado pelas opções iniciais dos treinadores. Frente a um "leão" mais compacto, que procurava conduzir o jogo para a sua zona mais forte (o centro), Quique mantinha o onze de Paços de Ferreira, dando a um Benfica com tendência para abrir as asas (e os espaços), alguma consistência extra com a presença de Ruben Amorim na direita.

Crónica do Jogo:

A certeza de que o Sporting estava menos pressionado saiu reforçada logo no primeiro minuto: a perdida de Yannick na cara de Quim foi um aviso que o Benfica teve de levar a sério, passando os minutos seguintes a procurar acertar a estratégia do fora-de-jogo para se livrar de mais sustos.

Só aos 20 minutos é que o Benfica foi capaz de "abrir as asas" pela primeira vez, quando Maxi se soltou na direita para um cruzamento-remate que Nuno Gomes desviou para fora.

Postiga, numa fase de grande confiança, voltou a pôr a Luz em respeito, com um tiraço que obrigou Quim a um "voo" aparatoso. Mas nesta altura já a dupla de centrais da Luz recuperara dos sustos iniciais, com Sidnei a ganhar protagonismo com dois cortes in extremis.

Com Yebda incansável a ganhar duelos a meio-campo, o Benfica começava a esvaziar o ponto forte do adversário. E, mesmo em ritmo de pisca-pisca, acabou a primeira parte mais perto da área de Rui Patrício. No último lance antes do intervalo, Yebda foi puxado por Postiga na área, num lance que Duarte Gomes decidiu... nada. Mas era preciso mais para desamarrar o jogo da teia de equilíbrios entre um Sporting que tinha mais bola e um Benfica que corria mais.

Na segunda parte, Quique não esperou para ver como "paravam as modas" e meteu Katsouranis. Assim, o impressionante Yebda ganhava um aliado para os duelos musculados a meio-campo enquanto o talento intermitente de Carlos Martins passava a ter melhor aplicação na ala direita. O braço-de-ferro começava a inclinar-se para a baliza de Patrício, mas faltava mais um dado para completar a equação: a troca de Aimar por Nuno Gomes, com o argentino a dar, pela primeira vez, o seu talento, ligando o jogo ofensivo da equipa com um futebol sinuoso e determinado.

O Sporting esperou demasiado para ver os efeitos práticos pelas alterações, perdendo capacidade para inquietar Quim com o passar dos minutos. Quando Paulo Bento lançou Derlei para tentar "reacender a chama", já a Luz se tinha transformado num "vulcão", incendiada por um momento de "magia": no minuto anterior, Reyes, até aí pouco esclarecido, aproveitara um passe atrasado de Aimar para um golaço em "forma de ponto de exclamação", que definiu o rumo do jogo.

Cinco minutos depois, Aimar ganhou o livre que Martins colocou na cabeça de Sidnei. O 2-0 era uma "viagem" sem regresso para o "leão". Nem a entrada de Liedson (bons olhos o vejam!) para os minutos finais era capaz de devolver o jogo ao equilíbrio inicial. O Benfica tinha a vitória no bolso, por mérito próprio. Porque trabalhou mais para isso, porque foi capaz de atenuar as fraquezas e depois, correr os riscos certos, e na altura certa, encontrar o momento mágico de Reyes para "abrir as asas e voar".


Por Nuno Madureira, jornalista "Mais Futebol"

sábado, 27 de setembro de 2008

Derby da 2ª circular começa com o Sporting em vantagem

Trazendo no bolso a primeira vitória da época em jogos oficiais, o Benfica vai ter este sábado, frente ao Sporting (20h45 no Estádio da Luz) um teste genuíno à evolução da equipa, após as oscilações das primeiras jornadas. Quique Flores garante que o este Benfica nada tem a ver com o conjunto que há dois meses perdeu com o mesmo adversário no Algarve, numa altura em que o técnico espanhol ainda estava a conhecer jogadores.

As ausências de Luisão (suspenso) e Suazo (lesionado) dominaram as preocupações dos adeptos, durante a semana. Os problemas físicos de Miguel Vítor, durante a semana, encurtaram as opções de Quique para a defesa, com o provável regresso de Katsouranis ao eixo como consequência mais provável. O grego deverá ter a companhia de Sidnei, com Léo a regressar ao flanco esquerdo, apesar da boa estreia de Jorge Ribeiro frente ao Paços.

Do meio-campo para a frente, se a baixa de Suazo limita as opções na área, a recuperação de Aimar deixa um problema de abundância para Quique resolver. O argentino está talhado, em teoria, para ser a grande referência ofensiva da equipa, mas a sua entrada no onze implica o provável sacrifício de Nuno Gomes, que por sistema tem dado qualidade às movimentações de ataque.

As soluções para os flancos são variadas e Balboa até ficou fora dos convocados mas, com uma estrutura defensiva ainda frágil (seis golos sofridos em dois jogos), o Benfica vai ter de gerir o difícil equilíbrio entre a obrigação de atacar e assumir a iniciativa, sem deixar a dupla Carlos Martins-Yebda demasiado desamparada face ao compacto meio-campo do Sporting. É por aí que passam as esperanças encarnadas de voltar a vencer o rival na Luz, três anos do célebre golo de Luisão, em 2005.


Do lado do Sporting, a liderança, os quatro pontos de avanço e, principalmente, a consistência adquirida pela continuidade no grupo e nos métodos de Paulo Bento ajudam a retirar pressão a este derby. Mas não se pense que o "leão" vai à Luz sem problemas: a ausência de Izmailov, agravada pela baixa de Vukcevic, retira largura às soluções de ataque e obriga o técnico a adaptar o losango, com a provável entrada de Miguel Veloso.

Aliás, o "caso" protagonizado pelo montenegrino desde o final da época passada, com novo episódio logo após o jogo com o Belenenses, tem sido a principal sombra a "pairar" num início de temporada que tem cumprido as expectativas de crescimento, mesmo com a prolongada baixa de Liedson.

O regresso do "levezinho", que costuma dar-se bem com os ares da Luz, pode bem ser a dose extra de moral para os "leões", mesmo que o melhor goleador leonino das últimas cinco épocas ainda não esteja pronto para jogar de início. Já Derlei, pelas suas características de combate, é firme candidato a uma vaga no onze, apesar do bom momento de Postiga.

Parecendo pacífico que a estabilidade defensiva não vai sofrer muito com a baixa de Caneira, o sucesso leonino passará acima de tudo pela capacidade do seu meio-campo controlar e gerir os ritmos de jogo, anulando a superior capacidade de aceleração do Benfica. A ser assim, Paulo Bento poderá somar o quarto jogo sem derrota na Luz, com a equipa a reforçar a confiança antes do clássico da próxima semana com o F.C. Porto.


Equipas prováveis:

Benfica: Quim; Maxi Pereira, Katsouranis, Sidnei e Léo; Ruben Amorim, Yebda, Carlos Martins e Reyes; Aimar e Cardozo.

Outros convocados: Moreira, Jorge Ribeiro, Miguel Vítor, Bynia, Di María, Makukula e Nuno Gomes.


Sporting: Rui Patrício; Abel, Tonel, Polga e Grimi; Miguel Veloso, Moutinho, Rochemback e Romagnoli; Derlei e Yannick Djaló.

Outros convocados: Tiago, Daniel Carriço, Pedro Silva, Ronny, Adrien Silva, Bruno Pereirinha, Rodrigo Tiuí, Hélder Postiga e Liedson.


Por Nuno Madureira, jornalista "Mais Futebol"

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Benfica vence P. Ferreira num jogo com sete golos

Sete golos servem para adjectivar um jogo de futebol com um bom espectáculo? Quem passou pela Mata Real terá as suas dúvidas, face ao cúmulo de erros, mas fica o esencial: primeira vitória do Benfica na Liga 2008/09; Igualdade pontual com o F.C. Porto; Menos quatro que os líderes Nacional e Sporting; e um derby à porta. O P. Ferreira correu sempre atrás do prejuízo, mas perdeu o empate, quando Quim fez uma excelente defesa no quinto e último minuto de compensação.

Quique Flores defrontou o F.C. Porto com Quim, Maxi Pereira, Luisão, Katsouranis, Léo, Dí Maria, Carlos Martins, Yebda, Reyes, Aimar e Cardozo. Em Nápoles jogou com Quim, Maxi Pereira, Sidnei, Luisão, Léo, Reyes, Carlos Martins, Yebda, Urreta, Di Maria e Suazo. E, poucos dias depois, apresenta-se na Mata Real com Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Carlos Martins, Yebda e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo. Há semelhanças? Não as encontramos e assim é difícil.

O treinador espanhol multiplica-se em experiências, em recursos devido a lesões ou castigos, retardando a definição de um padrão para o Benfica 2008/09. Em três jogos oficiais, a equipa acumulou dois empates na Liga e uma derrota na Taça UEFA. Apagar este registo com a vitória na Mata Real pode ser entusiasmo precoce e extremamente perigoso.

O Benfica apresentou novidades como Jorge Ribeiro (golo), Ruben Amorim (serenidade à direita), Cardozo (golo) e Nuno Gomes (golo). Modelo semelhante, com entrosamento mais eficaz na frente de ataque. Lá atrás, a aflição do costume, sem devido aproveitamento do P. Ferreira.

Paulo Sérgio apostou em Filipe Anunciação para marcar o segundo homem do ataque encarnado, adiantando Paulo Sousa e Pedrinha, mas a eficácia não saiu do papel.


Crónica do Jogo:

O Benfica teve um adversário "agridoce" para lançar o derby com o Sporting. O P. Ferreira acumulou erros defensivos, apresentou fragilidades a defender e abriu corredores nos flancos, convidando à investida pronta dos "encarnados". Reyes foi o primeiro a agradecer o espaço, cruzando de forma tensa para o regressado Nuno Gomes, que fez o primeiro golo e provovou "festa rija" dos adeptos benfiquistas na Mata Real.

Em treze minutos, Reyes mostrou duas faces, em duas assistências para golo. Após um lance de bola parada, o espanhol "sacou" uma "rosca" e colocou a bola ao alcance de Ozeia, que disparou uma "bomba", esta desviou em Sidnei e novo empate no marcador. O jogo prometia.

De erro em erro, de passe errado em passe errado, o espectáculo arrastou-se até à meia-hora. Maxi Pereira, que viu o cartão amarelo mas arriscara sanção mais pesada após entrada dura sobre Leandro Tatu, subiu até à área contrária e desfez a igualdade, após cabeceamento de Nuno Gomes (o melhor parceiro para Cardozo, pelo que demonstrou) e defesa incompleta de Bruno Conceição. Sem capacidade para pegar no jogo a meio-campo, a formação pacense acumulou constrangimentos e entregou os pontos numa grande penalidade despropositada. Tiago Valente atira-se com os braços no ar, Bruno Paixão não hesita, Cardozo também não, conversão eficaz e vitória ficou mais perto.

Ao intervalo, o treinador da equipa pacense baralhou para voltar a dar: Central sacrificado, lateral para o eixo, trinco para o lado direito da defesa. Tudo ou nada, frente a um Benfica imutável.

Quique, apostou no descanso do plantel e trocou três jogadores, "baralhando" por completo a equipa, e se calhar, a cabeça de Quim, que com uma hora de jogo, largou a bola em zona proibida e Rui Miguel devolveu a emoção ao jogo.

Felizmente, para os "encarnados" no geral e Quim no particular, Jorge Ribeiro serenou os ânimos com uma "bomba" (2-4), mas William ainda prendeu os espectadores às cadeiras, ao reduzir ao minuto 85.

Foi um final de loucos, mas o que fica para a história é a primeira vitória do Benfica na Liga Sagres.


Por Vitor Hugo Alvarenga, jornalista "Mais Futebol"

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Quique Flores orienta treino sem Suazo, David Luiz e Miguel Vitor

O plantel do Benfica realizou hoje, no Centro de Estágios do Seixal, mais um treino de preparação para o jogo com o Sporting.

A sessão, orientada pelo técnico Quique Flores, não contou com a presença de Suazo, David Luiz e Miguel Vitor. O hondurenho tem uma lesão na coxa direita e vai ficar de fora até meados de Outubro, o brasileiro continua a recuperar da intervenção cirúgica ao pé direito, e o lateral tem um traumatismo no joelho direito, resultante de uma pancada que levou no jogo de Paços de Ferreira.

Devido a estas ausências, o treinador espanhol chamou ao plantel principal o júnior Vinícios, de apenas 17 anos.

O Benfica volta a treinar amanhã, mas desta vez no Estádio da Luz e à porta fechada, ou seja, apenas os primeiros 15 minutos serão abertos aos jornalistas. O restante do apronto ficará no segredo de Quique e seus "muchachos".


Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"

Foto: Isabel Cutileiro, fotojornalista "Mais Futebol"

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sidnei diz que lance entre Rodriguez e Nuno Gomes foi uma "discussão normal"

O Benfica denunciou uma alegada agressão de Cristian Rodriguez a Nuno Gomes no decorrer do clássico da Luz, na 2ª jornada da Liga Sagres.

O clube da Luz tem imagens para sustentar esta tomada de posição e aguarda por uma decisão da Comissão de Disciplina da Liga.

Sidnei que entrou em campo no clássico ao minuto 65 (substituiu Cardozo), falou de forma sintetizada do lance que foi publicitado por Fernando Seara no programa "O dia seguinte" da SIC Noticiais: "Foi apenas uma discussão normal de jogo", limitou-se a declarar o defesa-central, esta quinta-feira.

Na conferência de imprensa que decorreu no Centro de Treinos do Seixal, Sidnei não se alongou em afirmações sobre este lance. Mostrou-se sim satisfeito por ter sido utilizado por Quique Flores: "Fiquei muito feliz por entrar e me estrear no clássico. Para mim estou muito feliz por fazer parte do plantel do Benfica."

Sidnei garantiu ainda não ter sentido qualquer nervosismo ao pisar o relvado do Estádio da Luz: "Num clássico todos querem participar e eu felizmente tive a oportunidade de mostrar o fruto do meu trabalho".


Por Irene Palma, jornalista "Mais Futebol"

Foto: A Bola