Benfica vence P. Ferreira num jogo com sete golos
Sete golos servem para adjectivar um jogo de futebol com um bom espectáculo? Quem passou pela Mata Real terá as suas dúvidas, face ao cúmulo de erros, mas fica o esencial: primeira vitória do Benfica na Liga 2008/09; Igualdade pontual com o F.C. Porto; Menos quatro que os líderes Nacional e Sporting; e um derby à porta. O P. Ferreira correu sempre atrás do prejuízo, mas perdeu o empate, quando Quim fez uma excelente defesa no quinto e último minuto de compensação.
Quique Flores defrontou o F.C. Porto com Quim, Maxi Pereira, Luisão, Katsouranis, Léo, Dí Maria, Carlos Martins, Yebda, Reyes, Aimar e Cardozo. Em Nápoles jogou com Quim, Maxi Pereira, Sidnei, Luisão, Léo, Reyes, Carlos Martins, Yebda, Urreta, Di Maria e Suazo. E, poucos dias depois, apresenta-se na Mata Real com Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Carlos Martins, Yebda e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo. Há semelhanças? Não as encontramos e assim é difícil.
O treinador espanhol multiplica-se em experiências, em recursos devido a lesões ou castigos, retardando a definição de um padrão para o Benfica 2008/09. Em três jogos oficiais, a equipa acumulou dois empates na Liga e uma derrota na Taça UEFA. Apagar este registo com a vitória na Mata Real pode ser entusiasmo precoce e extremamente perigoso.
O Benfica apresentou novidades como Jorge Ribeiro (golo), Ruben Amorim (serenidade à direita), Cardozo (golo) e Nuno Gomes (golo). Modelo semelhante, com entrosamento mais eficaz na frente de ataque. Lá atrás, a aflição do costume, sem devido aproveitamento do P. Ferreira.
Paulo Sérgio apostou em Filipe Anunciação para marcar o segundo homem do ataque encarnado, adiantando Paulo Sousa e Pedrinha, mas a eficácia não saiu do papel.
Crónica do Jogo:
O Benfica teve um adversário "agridoce" para lançar o derby com o Sporting. O P. Ferreira acumulou erros defensivos, apresentou fragilidades a defender e abriu corredores nos flancos, convidando à investida pronta dos "encarnados". Reyes foi o primeiro a agradecer o espaço, cruzando de forma tensa para o regressado Nuno Gomes, que fez o primeiro golo e provovou "festa rija" dos adeptos benfiquistas na Mata Real.
Em treze minutos, Reyes mostrou duas faces, em duas assistências para golo. Após um lance de bola parada, o espanhol "sacou" uma "rosca" e colocou a bola ao alcance de Ozeia, que disparou uma "bomba", esta desviou em Sidnei e novo empate no marcador. O jogo prometia.
De erro em erro, de passe errado em passe errado, o espectáculo arrastou-se até à meia-hora. Maxi Pereira, que viu o cartão amarelo mas arriscara sanção mais pesada após entrada dura sobre Leandro Tatu, subiu até à área contrária e desfez a igualdade, após cabeceamento de Nuno Gomes (o melhor parceiro para Cardozo, pelo que demonstrou) e defesa incompleta de Bruno Conceição. Sem capacidade para pegar no jogo a meio-campo, a formação pacense acumulou constrangimentos e entregou os pontos numa grande penalidade despropositada. Tiago Valente atira-se com os braços no ar, Bruno Paixão não hesita, Cardozo também não, conversão eficaz e vitória ficou mais perto.
Ao intervalo, o treinador da equipa pacense baralhou para voltar a dar: Central sacrificado, lateral para o eixo, trinco para o lado direito da defesa. Tudo ou nada, frente a um Benfica imutável.
Quique, apostou no descanso do plantel e trocou três jogadores, "baralhando" por completo a equipa, e se calhar, a cabeça de Quim, que com uma hora de jogo, largou a bola em zona proibida e Rui Miguel devolveu a emoção ao jogo.
Felizmente, para os "encarnados" no geral e Quim no particular, Jorge Ribeiro serenou os ânimos com uma "bomba" (2-4), mas William ainda prendeu os espectadores às cadeiras, ao reduzir ao minuto 85.
Foi um final de loucos, mas o que fica para a história é a primeira vitória do Benfica na Liga Sagres.
Por Vitor Hugo Alvarenga, jornalista "Mais Futebol"
Quique Flores defrontou o F.C. Porto com Quim, Maxi Pereira, Luisão, Katsouranis, Léo, Dí Maria, Carlos Martins, Yebda, Reyes, Aimar e Cardozo. Em Nápoles jogou com Quim, Maxi Pereira, Sidnei, Luisão, Léo, Reyes, Carlos Martins, Yebda, Urreta, Di Maria e Suazo. E, poucos dias depois, apresenta-se na Mata Real com Quim; Maxi Pereira, Sidnei, Miguel Vítor e Jorge Ribeiro; Ruben Amorim, Carlos Martins, Yebda e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo. Há semelhanças? Não as encontramos e assim é difícil. O treinador espanhol multiplica-se em experiências, em recursos devido a lesões ou castigos, retardando a definição de um padrão para o Benfica 2008/09. Em três jogos oficiais, a equipa acumulou dois empates na Liga e uma derrota na Taça UEFA. Apagar este registo com a vitória na Mata Real pode ser entusiasmo precoce e extremamente perigoso.
O Benfica apresentou novidades como Jorge Ribeiro (golo), Ruben Amorim (serenidade à direita), Cardozo (golo) e Nuno Gomes (golo). Modelo semelhante, com entrosamento mais eficaz na frente de ataque. Lá atrás, a aflição do costume, sem devido aproveitamento do P. Ferreira.
Paulo Sérgio apostou em Filipe Anunciação para marcar o segundo homem do ataque encarnado, adiantando Paulo Sousa e Pedrinha, mas a eficácia não saiu do papel.
Crónica do Jogo:
O Benfica teve um adversário "agridoce" para lançar o derby com o Sporting. O P. Ferreira acumulou erros defensivos, apresentou fragilidades a defender e abriu corredores nos flancos, convidando à investida pronta dos "encarnados". Reyes foi o primeiro a agradecer o espaço, cruzando de forma tensa para o regressado Nuno Gomes, que fez o primeiro golo e provovou "festa rija" dos adeptos benfiquistas na Mata Real.
Em treze minutos, Reyes mostrou duas faces, em duas assistências para golo. Após um lance de bola parada, o espanhol "sacou" uma "rosca" e colocou a bola ao alcance de Ozeia, que disparou uma "bomba", esta desviou em Sidnei e novo empate no marcador. O jogo prometia.
De erro em erro, de passe errado em passe errado, o espectáculo arrastou-se até à meia-hora. Maxi Pereira, que viu o cartão amarelo mas arriscara sanção mais pesada após entrada dura sobre Leandro Tatu, subiu até à área contrária e desfez a igualdade, após cabeceamento de Nuno Gomes (o melhor parceiro para Cardozo, pelo que demonstrou) e defesa incompleta de Bruno Conceição. Sem capacidade para pegar no jogo a meio-campo, a formação pacense acumulou constrangimentos e entregou os pontos numa grande penalidade despropositada. Tiago Valente atira-se com os braços no ar, Bruno Paixão não hesita, Cardozo também não, conversão eficaz e vitória ficou mais perto.
Ao intervalo, o treinador da equipa pacense baralhou para voltar a dar: Central sacrificado, lateral para o eixo, trinco para o lado direito da defesa. Tudo ou nada, frente a um Benfica imutável.
Quique, apostou no descanso do plantel e trocou três jogadores, "baralhando" por completo a equipa, e se calhar, a cabeça de Quim, que com uma hora de jogo, largou a bola em zona proibida e Rui Miguel devolveu a emoção ao jogo.
Felizmente, para os "encarnados" no geral e Quim no particular, Jorge Ribeiro serenou os ânimos com uma "bomba" (2-4), mas William ainda prendeu os espectadores às cadeiras, ao reduzir ao minuto 85.
Foi um final de loucos, mas o que fica para a história é a primeira vitória do Benfica na Liga Sagres.
Por Vitor Hugo Alvarenga, jornalista "Mais Futebol"



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