Benfica vence Feyenoord na festa de apresentação
"Amo-te Benfica", esta deverá ser a frase-chave do clube da Luz para a nova temporada. Na festa desta noite, os jogadores foram apresentados um a um, e no meio de cada chamada ouvia-se a tal conjugação de palavras amorosas. Pelo que se assistiu em campo frente ao Feyenoord, os "encarnados" poderão vir a proferir várias vezes o mote escolhido. Hoje, para além do golo de Cardozo, que garantiu o triunfo frente aos holandeses, assistiu-se a um Benfica que começa a ganhar identidade própria.
Numa equipa ainda em construção, fica a ideia de que Quique Flores irá utilizar vários reforços ao longo do ano. Para o primeiro jogo no Estádio da Luz, o técnico espanhol escolheu um onze com cinco "caras novas": Yebda, Carlos Martins, Ruben Amorim, Urretaviscaya e Aimar, que estiveram em grande evidência.
Na defesa estiveram as "caras velhas", ou seja, as que transitam da época passada. Quim na baliza, Maxi Pereira o eleito para lateral-direito e Katsouranis o preferido para formar dupla com Luisão. Léo, esse, continua de "pedra e cal" na esquerda. Daqui para a frente tudo mudou, à excepção de Cardozo.
Petit deverá ser facilmente esquecido, pois Yebda dá mostras que poderá mesmo ser dele o lugar de médio-defensivo, apesar de ter características diferentes do internacional português. Já Carlos Martins foi o principal responsável pelas transições do Benfica até ao ataque, rasgando várias vezes por entre o central e o lateral-direito do Feyenoord.
Urretaviscaya parece ter bom toque de bola, pois este quase desconhecido de 18 anos movimentou-se bem, rápido, não desistiu dos lances e mostrou que sabe jogar bonito, mas falta-lhe ganhar alguma "estaleca", o que é normal, devido à idade e à pouca experiência.
Numa equipa que jogou de forma compacta, a defender bem e a ter jogadores rápidos na frente, o Benfica não deixou o Feyenoord jogar. Controlou sempre o jogo, mas não conseguiu marcar na primeira parte. Aimar ia aparecendo a espaços e quando se libertou da posição fixa na frente, serviu Cardozo e espicaçou o jogo.
Apesar de um bom final de primeira parte, só na segunda é que Óscar Cardozo conseguiu fazer a festa e desfazer o nulo (aos 69 minutos). O paraguaio rematou muito forte, de pé esquerdo, para o fundo da baliza, após bom passe de Aimar, depois de excelente jogada de Léo.
As muitas substituições, para que todos (à excepção de Mantorras, Moreira e Moretto) jogassem, foram descaracterizando a equipa, mas os benfiquistas não se importaram pois poderam ter um cheirinho de Reyes. O internacional espanhol esteve dez minutos em campo para encher o olho. O reforço que veio de Madrid entrou para o lugar de Urretaviscaya e na primeira vez que tocou na bola rematou ao poste. Se calhar, no campo todos os companheiros eram estranhos, mas o novo jogador ainda não realizou um único treino pelo Benfica.
No final todos aplaudiram a vitória e o desempenho do Benfica em campo, pois a equipa deixou uma boa imagem, ganhando pela segunda cez nesta pré-época.
Ficha de jogo:
Estádio: Luz, em Lisboa
Árbitro: Pedro Henriques, auxiliado por Gabino Evaristo e Hernâni Fernandes.
4º árbitro: Hélder Malheiro
Benfica: Quim; Maxi Pereira, Luisão, Katosuranis e Léo; Yebda, Rúben Amorim, Carlos Martins, Urreta Viscaya; Aimar e Cardozo.
Jogaram ainda: Sidnei, Balboa, Nuno Gomes, Makukula, Nelson, Bynia, Fellipe Bastos, Reyes, Miguel Vitor, Jorge Ribeiro.
Treinador: Quique Flores
Feyenoord: Henk Timmer; André Bahia, Tim De Cler, Denny Landzaat, Giovanni van Bronckhorst, Luigi Bruins, Jon Dhal Tomasson, Michael Mols, Serginho Greene; Ron Vlaar e Greorgino Wijnaldum.
Jogaram ainda: Danny Buijs, Leroy Fer, Diego Biseswar,
Treinador: Getjan Verbeek
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Cardozo, 69m.
Por Irene Palma, jornalista "Mais Futebol"
Foto: André Kosters, fotojornalista "Lusa"
Numa equipa ainda em construção, fica a ideia de que Quique Flores irá utilizar vários reforços ao longo do ano. Para o primeiro jogo no Estádio da Luz, o técnico espanhol escolheu um onze com cinco "caras novas": Yebda, Carlos Martins, Ruben Amorim, Urretaviscaya e Aimar, que estiveram em grande evidência.
Na defesa estiveram as "caras velhas", ou seja, as que transitam da época passada. Quim na baliza, Maxi Pereira o eleito para lateral-direito e Katsouranis o preferido para formar dupla com Luisão. Léo, esse, continua de "pedra e cal" na esquerda. Daqui para a frente tudo mudou, à excepção de Cardozo.
Petit deverá ser facilmente esquecido, pois Yebda dá mostras que poderá mesmo ser dele o lugar de médio-defensivo, apesar de ter características diferentes do internacional português. Já Carlos Martins foi o principal responsável pelas transições do Benfica até ao ataque, rasgando várias vezes por entre o central e o lateral-direito do Feyenoord.
Urretaviscaya parece ter bom toque de bola, pois este quase desconhecido de 18 anos movimentou-se bem, rápido, não desistiu dos lances e mostrou que sabe jogar bonito, mas falta-lhe ganhar alguma "estaleca", o que é normal, devido à idade e à pouca experiência.
Numa equipa que jogou de forma compacta, a defender bem e a ter jogadores rápidos na frente, o Benfica não deixou o Feyenoord jogar. Controlou sempre o jogo, mas não conseguiu marcar na primeira parte. Aimar ia aparecendo a espaços e quando se libertou da posição fixa na frente, serviu Cardozo e espicaçou o jogo.
Apesar de um bom final de primeira parte, só na segunda é que Óscar Cardozo conseguiu fazer a festa e desfazer o nulo (aos 69 minutos). O paraguaio rematou muito forte, de pé esquerdo, para o fundo da baliza, após bom passe de Aimar, depois de excelente jogada de Léo.
As muitas substituições, para que todos (à excepção de Mantorras, Moreira e Moretto) jogassem, foram descaracterizando a equipa, mas os benfiquistas não se importaram pois poderam ter um cheirinho de Reyes. O internacional espanhol esteve dez minutos em campo para encher o olho. O reforço que veio de Madrid entrou para o lugar de Urretaviscaya e na primeira vez que tocou na bola rematou ao poste. Se calhar, no campo todos os companheiros eram estranhos, mas o novo jogador ainda não realizou um único treino pelo Benfica.
No final todos aplaudiram a vitória e o desempenho do Benfica em campo, pois a equipa deixou uma boa imagem, ganhando pela segunda cez nesta pré-época.
Ficha de jogo:
Estádio: Luz, em Lisboa
Árbitro: Pedro Henriques, auxiliado por Gabino Evaristo e Hernâni Fernandes.
4º árbitro: Hélder Malheiro
Benfica: Quim; Maxi Pereira, Luisão, Katosuranis e Léo; Yebda, Rúben Amorim, Carlos Martins, Urreta Viscaya; Aimar e Cardozo.
Jogaram ainda: Sidnei, Balboa, Nuno Gomes, Makukula, Nelson, Bynia, Fellipe Bastos, Reyes, Miguel Vitor, Jorge Ribeiro.
Treinador: Quique Flores
Feyenoord: Henk Timmer; André Bahia, Tim De Cler, Denny Landzaat, Giovanni van Bronckhorst, Luigi Bruins, Jon Dhal Tomasson, Michael Mols, Serginho Greene; Ron Vlaar e Greorgino Wijnaldum.
Jogaram ainda: Danny Buijs, Leroy Fer, Diego Biseswar,
Treinador: Getjan Verbeek
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: 1-0 Cardozo, 69m.
Por Irene Palma, jornalista "Mais Futebol"
Foto: André Kosters, fotojornalista "Lusa"
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