Primeiro Benfica da época dá empate a uma bola
Três reforços, um golo, eis o possível Benfica 2008/09, esquematizado num 4x4x2 clássico que o espanhol Quique Flores tem imposto na pré-temporada encarnada.
A partida frente ao Estoril foi jogada em ritmo ainda lento, com alguns dos jogadores "encarnados" a mostrarem que ainda estão algo presos no que respeita à forma física. Para além disso, o plantel tem de emagrecer como se percebeu pela diferença de valor dos jogadores que actuaram em cada parte do jogo. O primeiro "onze" deu conta de si, o segundo foi um grupo de rapazes a tentar provar que tem lugar na equipa. Sendo assim, o jogo terminou num empate.
Ainda com muitas ausências no plantel, Quique Flores lançou três reforços para os adeptos verem: Carlos Martins, Yebda e Balboa. Os primeiros deram nas vistas e fabricaram o golo "encarnado", aos 12 minutos. Até aí, pouco se tinha visto. Apenas que Nuno Assis é uma solução de recurso na ala esquerda e que os dois avançados, Makukula e Dabao, estão muito pouco entrosados.
Aliás, as três caras novas dos encarnados estiveram envolvidas no 1-0. Balboa pode ter sido o reforço que deu menos nas vistas, mas sofreu a falta que levou Carlos Martins a colocar a bola na cabeça de Yebda. O francês valeu-se dos centímetros e, com boa impulsão, saltou por cima da defesa estorilista e atirou a contar, saindo lesionado logo depois. Para o seu lugar entrou Ruben Amorim. O mercado benfiquista rende frutos na pré-época, mas ainda é demasiado cedo para avaliar a mais-valia das contratações.
De resto, a primeira parte serviu para confirmar algumas indicações da temporada passada. Léo continua igual a si próprio, Assis quando encosta à ala flecte em demasia para o miolo e Luís Filipe mostrou as dificuldades já vistas antes. Ainda assim, o Benfica não passou por grandes calafrios e esteve sempre mais perto do 2-0 que o Estoril do empate. Carlos Martins tentou assumir o jogo a meio terreno e teve um belo remate de pé esquerdo, ao qual os seguidores "encarnados" gritaram golo, mas a bola bateu na malha do lado de fora.
Um remate de Marco Bicho, já perto do intervalo, foi o único apontamento de perigo do Estoril, na primeira parte.
Na segunda metade, muitas mudanças em ambos os lados, com Quique Flores a deixar Miguel Vítor, Léo, Carlos Martins, Balboa, Dabao e Makukula no banco e a lançar João Pereira, Sepsi, Binya, André Carvalhas, Urretavizcaya e Nélson Oliveira. Ou seja, ocasião para alguns marcarem pontos e mostrar serviço ao técnico espanhol, que ainda tem de decidir os jogadores que não ficarão no grupo.
Percebeu-se logo que tudo seria muito diferente, tal era a juventude apresentada pelos "encarnados". Assim, não foi de espantar que o Estoril chegasse ao empate por intermédio Nuno Sousa, depois de ter sido lançado por Bafode, que segundos antes tinha roubado a bola a Nélson Oliveira. João Pereira ainda tentou o fora-de-jogo, mas o avançado do Estoril foi mais rápido e na cara de Moreira, atirou a contar.
O Benfica desceu claramente nos segundos 45 minutos, sofreu o empate e não perdeu porque Moreira, no último minuto, evitou (com uma grande defesa) o segundo golo estorilista.
Ou seja, dos 90 minutos, os adeptos "encarnados" quererão apenas lembrar os pormenores de equipa no primeiro tempo.
Por Luís Pedro Ferreira, jornalista "Mais Futebol"
A partida frente ao Estoril foi jogada em ritmo ainda lento, com alguns dos jogadores "encarnados" a mostrarem que ainda estão algo presos no que respeita à forma física. Para além disso, o plantel tem de emagrecer como se percebeu pela diferença de valor dos jogadores que actuaram em cada parte do jogo. O primeiro "onze" deu conta de si, o segundo foi um grupo de rapazes a tentar provar que tem lugar na equipa. Sendo assim, o jogo terminou num empate. Ainda com muitas ausências no plantel, Quique Flores lançou três reforços para os adeptos verem: Carlos Martins, Yebda e Balboa. Os primeiros deram nas vistas e fabricaram o golo "encarnado", aos 12 minutos. Até aí, pouco se tinha visto. Apenas que Nuno Assis é uma solução de recurso na ala esquerda e que os dois avançados, Makukula e Dabao, estão muito pouco entrosados.
Aliás, as três caras novas dos encarnados estiveram envolvidas no 1-0. Balboa pode ter sido o reforço que deu menos nas vistas, mas sofreu a falta que levou Carlos Martins a colocar a bola na cabeça de Yebda. O francês valeu-se dos centímetros e, com boa impulsão, saltou por cima da defesa estorilista e atirou a contar, saindo lesionado logo depois. Para o seu lugar entrou Ruben Amorim. O mercado benfiquista rende frutos na pré-época, mas ainda é demasiado cedo para avaliar a mais-valia das contratações.
De resto, a primeira parte serviu para confirmar algumas indicações da temporada passada. Léo continua igual a si próprio, Assis quando encosta à ala flecte em demasia para o miolo e Luís Filipe mostrou as dificuldades já vistas antes. Ainda assim, o Benfica não passou por grandes calafrios e esteve sempre mais perto do 2-0 que o Estoril do empate. Carlos Martins tentou assumir o jogo a meio terreno e teve um belo remate de pé esquerdo, ao qual os seguidores "encarnados" gritaram golo, mas a bola bateu na malha do lado de fora.
Um remate de Marco Bicho, já perto do intervalo, foi o único apontamento de perigo do Estoril, na primeira parte.
Na segunda metade, muitas mudanças em ambos os lados, com Quique Flores a deixar Miguel Vítor, Léo, Carlos Martins, Balboa, Dabao e Makukula no banco e a lançar João Pereira, Sepsi, Binya, André Carvalhas, Urretavizcaya e Nélson Oliveira. Ou seja, ocasião para alguns marcarem pontos e mostrar serviço ao técnico espanhol, que ainda tem de decidir os jogadores que não ficarão no grupo.
Percebeu-se logo que tudo seria muito diferente, tal era a juventude apresentada pelos "encarnados". Assim, não foi de espantar que o Estoril chegasse ao empate por intermédio Nuno Sousa, depois de ter sido lançado por Bafode, que segundos antes tinha roubado a bola a Nélson Oliveira. João Pereira ainda tentou o fora-de-jogo, mas o avançado do Estoril foi mais rápido e na cara de Moreira, atirou a contar.
O Benfica desceu claramente nos segundos 45 minutos, sofreu o empate e não perdeu porque Moreira, no último minuto, evitou (com uma grande defesa) o segundo golo estorilista.
Ou seja, dos 90 minutos, os adeptos "encarnados" quererão apenas lembrar os pormenores de equipa no primeiro tempo.
Por Luís Pedro Ferreira, jornalista "Mais Futebol"



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